Faleceu ontem o nome maior do cinema fantástico espanhol.
Jacinto Molina, mais conhecido como Paul Naschy, era um veterano do terror da craveira de Vincent Price, Christopher Lee, Peter Cushing. Entre as suas personagens memoráveis estão Waldemar Daninsky - o lobisomem que a censura proibiu que fosse espanhol - e Alaric de Marnac.
Em Portugal esteve com o Fantas desde a primeira edição (foi um dos vencedores) e voltava regularmente. Em 1998 recebeu o prémio carreira. Nos últimos anos muitos outros festivais lhe deram esse prémio e ultimamente pedia-se o Goya Honorário. O seu festival favorito era o de Estepona onde baptizaram um prémio em sua honra (Prémio Waldemar Daninsky), tal como em Sitges (Prémio Paul Naschy na secção Brigadoon).
A revista Sci-Fi World lançou este ano um livro sobre Jacinto Molina. Aliás, Molina abandonou o hospital madrileno onde estava e meteu-se num comboio para Sitges de forma a poder apresentar o livro pessoalmente. Isso prova como foi um homem que vivia e estava disposto a morrer pelo cinema. Nesse dia disse que o amor dos fãs era para ele como o sangue que mantém o vampiro vivo.
Numa noite de lua cheia desapareceu o homem-lobo. Continuemos a fazer pressão para que a Academia Espanhola lhe dê o Goya póstumo já que em vida nunca reconheceu o mais internacional actor de Espanha.
Jacinto Molina, mais conhecido como Paul Naschy, era um veterano do terror da craveira de Vincent Price, Christopher Lee, Peter Cushing. Entre as suas personagens memoráveis estão Waldemar Daninsky - o lobisomem que a censura proibiu que fosse espanhol - e Alaric de Marnac.
Em Portugal esteve com o Fantas desde a primeira edição (foi um dos vencedores) e voltava regularmente. Em 1998 recebeu o prémio carreira. Nos últimos anos muitos outros festivais lhe deram esse prémio e ultimamente pedia-se o Goya Honorário. O seu festival favorito era o de Estepona onde baptizaram um prémio em sua honra (Prémio Waldemar Daninsky), tal como em Sitges (Prémio Paul Naschy na secção Brigadoon).
A revista Sci-Fi World lançou este ano um livro sobre Jacinto Molina. Aliás, Molina abandonou o hospital madrileno onde estava e meteu-se num comboio para Sitges de forma a poder apresentar o livro pessoalmente. Isso prova como foi um homem que vivia e estava disposto a morrer pelo cinema. Nesse dia disse que o amor dos fãs era para ele como o sangue que mantém o vampiro vivo.
Numa noite de lua cheia desapareceu o homem-lobo. Continuemos a fazer pressão para que a Academia Espanhola lhe dê o Goya póstumo já que em vida nunca reconheceu o mais internacional actor de Espanha.
3 comentários:
É uma perda enorme dum grande nome do cinema, foi um pessoa que dedicou a vida ao cinema fantástico espanhol. Que descanse em paz...
Gravei a entrevista dele em Sitges. Publicarei brevemente. Tem muito humor e demonstra uma capacidade única de comunicar.
Óptimo, mas que maravilha... Fico à espera disso ;)
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