Esta semana será oficialmente anunciado o novo presidente da Cinemateca Portuguesa. O cargo tem sido de longa duração e, para manter a tradição, era necessário encontrar alguém com experiência, as amizades certas e acima das críticas. Alguém reconhecido além-fronteiras e, de preferência, alguém que saiba de cinema.
A escolha recaiu sobre Maria João Seixas. O currículo da jornalista estende-se por décadas, normalmente na cultura. Colaborou com o marido Fernando Lopes em diversos argumentos e nos últimos anos tem trabalhado para a televisão. É uma pessoa que conhece o nosso cinema, que conhece o meio, e que é respeitada pelos seus pares.
Já se sabia que a escolha seria de cinéfilos não-cineastas. Entre esses não me lembro de muitos mais adequados para o lugar, mas só o tempo dirá se tem o estofo para um cargo cada vez mais exigente,
A abertura da Cinemateca no Porto será o primeiro grande desafio, mas até lá é preciso manter Lisboa com o funcionamento habitual. A começar pela excelente produção de livros a que nos acostumaram e caiu a pique (apenas 4 livros em 2009 contra 9 em 2008 e 8 em 2007).
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