O renascimento dos estúdios Disney ocorrido no final dos anos 80 em obras eternas como "Little Mermaid" (1989), "The Beauty and the Beast" (1991) e "Aladdin" (1992), culminou com "The Lion King". Nos anos seguintes outras animações como "Pocahontas" (1995), "Hercules" (1997) e "Mulan" (1998) foram mantendo a reputação acima da concorrência durante o período de transição. A Pixar arrancou em 1995 e a animação Disney foi quase ignorada, até fechada... até voltarem este ano à animação manual e ao sucesso. Falemos então do filme rei.
Simba é um jovem leão que tem como destino herdar o trono. A sua infância é passada na brincadeira com Nala por entre os animais do reino. Mas o seu tio maléfico vai conseguir matar o rei e enviar Simba para o exílio. Ajudado por uma dupla única consegue sobreviver, esquecendo a sua origem e lugar na cadeia alimentar. Até ao dia em que o seu reino precisa de um herói...
As animações Disney construíram uma tradição assente nas fábulas infantis de sempre. Mas Branca de Neve (Grimm, Alemanha), Alice (Carroll, Inglaterra) e Cinderela (Perrault, França) entre muitas outras, são histórias pensadas para o mundo ocidental. Nesta nova série começaram a ser adoptadas personagens claramente diferentes. Uma sereia (Andersen, Dinamarca) ou a bela refém de um monstro (Beaumont, França) continuam a obedecer a esse princípio, mas um ladrão árabe, uma princesa índia e uma guerreira chinesa são a representação de uma perspectiva global, de uma empresa que quer o mundo. Com o Rei Leão marcaram uma posição no continente africano, ainda que sem humanos. A ligação europeia está presente - é levemente inspirado em Hamlet - mas o conto atingiu um patamar que atravessa todas as fronteiras.
A produção conta com as características habituais do estúdio: as crianças ficam viciadas, os adultos adoram, as músicas são fabulosas. Só que neste filme a Disney supera tudo o que foi feito até à data. Eram os melhores, e transcenderam-se. Fizeram um filme como nunca antes nem nunca depois conseguiram. Este é o maior e o último dos clássicos da animação manual.
Simba é um jovem leão que tem como destino herdar o trono. A sua infância é passada na brincadeira com Nala por entre os animais do reino. Mas o seu tio maléfico vai conseguir matar o rei e enviar Simba para o exílio. Ajudado por uma dupla única consegue sobreviver, esquecendo a sua origem e lugar na cadeia alimentar. Até ao dia em que o seu reino precisa de um herói...
As animações Disney construíram uma tradição assente nas fábulas infantis de sempre. Mas Branca de Neve (Grimm, Alemanha), Alice (Carroll, Inglaterra) e Cinderela (Perrault, França) entre muitas outras, são histórias pensadas para o mundo ocidental. Nesta nova série começaram a ser adoptadas personagens claramente diferentes. Uma sereia (Andersen, Dinamarca) ou a bela refém de um monstro (Beaumont, França) continuam a obedecer a esse princípio, mas um ladrão árabe, uma princesa índia e uma guerreira chinesa são a representação de uma perspectiva global, de uma empresa que quer o mundo. Com o Rei Leão marcaram uma posição no continente africano, ainda que sem humanos. A ligação europeia está presente - é levemente inspirado em Hamlet - mas o conto atingiu um patamar que atravessa todas as fronteiras.
A produção conta com as características habituais do estúdio: as crianças ficam viciadas, os adultos adoram, as músicas são fabulosas. Só que neste filme a Disney supera tudo o que foi feito até à data. Eram os melhores, e transcenderam-se. Fizeram um filme como nunca antes nem nunca depois conseguiram. Este é o maior e o último dos clássicos da animação manual.
Título Original: "The Lion King" (EUA, 1994) Realização: Roger Allers, Rob Minkoff Argumento: Irene Mecchi, Jonathan Roberts, Linda Woolverton Intérpretes (vozes): Matthew Broderick, Jeremy Irons. James Earl Jones, Moira Kelly, Nathan Lane, Ernie Sabella, Rowan Atkinson, Whoopi Goldberg Fotografia: Brian Chavanne Música: Hans Zimmer Género: Animação, Aventura, Comédia, Família, Musical Duração: 89 min. |
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