Pessoas que fazem do mundo um lugar melhor
Miral é uma árabe que cresceu em Israel nos anos 70 e 80. A família teve um papel menor nas sublevações e Miral cresce por entre ideais de paz e de guerra. Irá encontrar o seu próprio caminho num mundo e numa época em que tudo era incerto.
Pelo título poder-se-ia pensar que "Miral" é sobre Miral, mas "Miral" não é sobre uma mulher, é sobre mulheres. Uma pequena lista de mulheres cujos actos grandes ou pequenos ajudaram à concepção e criação de Miral. As suas mães, a tia e algumas outras.
O problema da Palestina tem atormentado a Humanidade há demasiado tempo. Supostamente um local de culto e peregrinação é um foco de discórdia sem paralelo. Enquanto alguns o querem resolver a mal, Hind al-Husseini tomou a única decisão sensata e encarregou-se de dar educação às gerações que se estavam a perder na guerra. Em "Charlie Wilson’s War" terminam dizendo que bastariam cem milhões para construírem uma escola que educasse as crianças após a libertação do Afeganistão e com essa escola não teríamos tido as guerras do século XXI. Pois a "Casa das Crianças" de Hind fez precisamente isso. Para evitar que a guerra se prolongasse no tempo deu uma educação a quem dela precisava. Ensinou a amar e respeitar o próximo para que mais nenhuma criança tenha de perder a família e o lar na guerra. O problema é que ainda não é essa geração a tomar as decisões.
Inicialmente parece que o filme está fazer uma elaborada construção da personagem. Demora muito a chegar a Miral. Só que quando chega a Miral já apresentou de forma cativante a situação sócio-política de um confronto que se prolonga por décadas. É impossível não ser tendencioso com um tema destes, mas o único partido que toma é o da paz. Para quem se acostumou ao formato americano de filmes políticos vai ser estranho.
É incrível que nem sequer aproveite os movimentos clandestinos para gerar intriga, apenas menciona que existem, mostra-lhes os podres e logo volta a Miral, uma criança que aprendeu. Podia ser Miral como podia ser qualquer outra, o importante aqui é que temos um caso real de alguém que ouviu todos os lados e tomou uma posição. Alguém que acredita no diálogo e na igualdade dos povos. Uma filha de Hind em quem temos de depositar esperança para o futuro.
Miral é uma árabe que cresceu em Israel nos anos 70 e 80. A família teve um papel menor nas sublevações e Miral cresce por entre ideais de paz e de guerra. Irá encontrar o seu próprio caminho num mundo e numa época em que tudo era incerto.
Pelo título poder-se-ia pensar que "Miral" é sobre Miral, mas "Miral" não é sobre uma mulher, é sobre mulheres. Uma pequena lista de mulheres cujos actos grandes ou pequenos ajudaram à concepção e criação de Miral. As suas mães, a tia e algumas outras.
O problema da Palestina tem atormentado a Humanidade há demasiado tempo. Supostamente um local de culto e peregrinação é um foco de discórdia sem paralelo. Enquanto alguns o querem resolver a mal, Hind al-Husseini tomou a única decisão sensata e encarregou-se de dar educação às gerações que se estavam a perder na guerra. Em "Charlie Wilson’s War" terminam dizendo que bastariam cem milhões para construírem uma escola que educasse as crianças após a libertação do Afeganistão e com essa escola não teríamos tido as guerras do século XXI. Pois a "Casa das Crianças" de Hind fez precisamente isso. Para evitar que a guerra se prolongasse no tempo deu uma educação a quem dela precisava. Ensinou a amar e respeitar o próximo para que mais nenhuma criança tenha de perder a família e o lar na guerra. O problema é que ainda não é essa geração a tomar as decisões.
Inicialmente parece que o filme está fazer uma elaborada construção da personagem. Demora muito a chegar a Miral. Só que quando chega a Miral já apresentou de forma cativante a situação sócio-política de um confronto que se prolonga por décadas. É impossível não ser tendencioso com um tema destes, mas o único partido que toma é o da paz. Para quem se acostumou ao formato americano de filmes políticos vai ser estranho.
É incrível que nem sequer aproveite os movimentos clandestinos para gerar intriga, apenas menciona que existem, mostra-lhes os podres e logo volta a Miral, uma criança que aprendeu. Podia ser Miral como podia ser qualquer outra, o importante aqui é que temos um caso real de alguém que ouviu todos os lados e tomou uma posição. Alguém que acredita no diálogo e na igualdade dos povos. Uma filha de Hind em quem temos de depositar esperança para o futuro.
Título Original: "Miral" (França, Israel, Itália, ìndia, 2010) Realização: Julian Schnabel Argumento: Rula Jebreal Intérpretes: Hiam Abbass, Alexander Siddig, Freida Pinto Fotografia: Eric Gautier Género: Drama, Histórico Duração: 112 min. Sítio Oficial: http://www.miralmovie.com/ |
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