Se só puderem ir a uma sessão do MotelX, então a de Sexta-feira às 19 horas é a recomendada. É quando a sala maior recebe a única projecção de “The Violent Kind” e uma oportunidade única de verem um filme que dá muito em que pensar.
A própria forma de ser do filme não me permite desvendar muito da sinopse. Um gangue de motoqueiros com muito anos de estrada reúne duas gerações numa quinta longe de tudo para um aniversário. Com o avançar da noite o cansaço vence muitos deles e acabam por sobrar apenas os mais novos. Neles Q assume-se como o líder. Tem consigo a namorada Shade, Elroy e Cody. Na festa também estava Michelle, ex-namorada de Cody. Os dois evitam-se para não estragarem a festa e ela acaba por ir embora, deixando a irmã para trás. Até que regressa sozinha e coberta de sangue. Vai começar a luta pela sobrevivência, não deviam ter bebido tanta cerveja.
Nos cinco primeiros minutos há violência suficiente para justificar o título. Os primeiros minutos apontam para um filme sobre gangues e é preciso esperar um pouco até começarem a aparecer os elementos perturbadores..Quando surgem aguardam um pouco antes de entrarem em cena, causando apenas inquietação no espectador. E então finalmente começa o desbobinar de situações numa panóplia deveras completa.
É um filme que tem um pouco de tudo. Posso dizer que tem essencialmente drama e terror, mas ao longo da narrativa identificam-se momentos de comédia e de ficção-científica e o terror alterna entre slasher, gore, psicológico e religioso. É ainda uma colecção de retalhos que parecem saídos de muitos outros filmes e isso faz de “The Violent Kind” uma mistura estranha - diria que única - mas interessante. É como se Lynch e Tarantino realizassem em simultâneo e ambos aceitassem a visão do outro. Pode parecer algo impossível e não digo que seja do agrado de todos - por algum motivo a média IMDb está em 4.3 - mas há tamanha variedade de géneros e tantas surpresas do início ao fim que nem sobrará tempo para pensar e quando terminar seguramente que será discutido, para bem ou para mal.
Os Butcher Brothers reuniram alguns dos actores dos seus anteriores trabalhos e conseguiram provar que num filme independente e de orçamento reduzido se pode esperar uma história elaborada, actores competentes, efeitos aceitáveis e a banda sonora ideal. Um dos filmes de terror mais inteligentes dos últimos anos.
A própria forma de ser do filme não me permite desvendar muito da sinopse. Um gangue de motoqueiros com muito anos de estrada reúne duas gerações numa quinta longe de tudo para um aniversário. Com o avançar da noite o cansaço vence muitos deles e acabam por sobrar apenas os mais novos. Neles Q assume-se como o líder. Tem consigo a namorada Shade, Elroy e Cody. Na festa também estava Michelle, ex-namorada de Cody. Os dois evitam-se para não estragarem a festa e ela acaba por ir embora, deixando a irmã para trás. Até que regressa sozinha e coberta de sangue. Vai começar a luta pela sobrevivência, não deviam ter bebido tanta cerveja.
Nos cinco primeiros minutos há violência suficiente para justificar o título. Os primeiros minutos apontam para um filme sobre gangues e é preciso esperar um pouco até começarem a aparecer os elementos perturbadores..Quando surgem aguardam um pouco antes de entrarem em cena, causando apenas inquietação no espectador. E então finalmente começa o desbobinar de situações numa panóplia deveras completa.
É um filme que tem um pouco de tudo. Posso dizer que tem essencialmente drama e terror, mas ao longo da narrativa identificam-se momentos de comédia e de ficção-científica e o terror alterna entre slasher, gore, psicológico e religioso. É ainda uma colecção de retalhos que parecem saídos de muitos outros filmes e isso faz de “The Violent Kind” uma mistura estranha - diria que única - mas interessante. É como se Lynch e Tarantino realizassem em simultâneo e ambos aceitassem a visão do outro. Pode parecer algo impossível e não digo que seja do agrado de todos - por algum motivo a média IMDb está em 4.3 - mas há tamanha variedade de géneros e tantas surpresas do início ao fim que nem sobrará tempo para pensar e quando terminar seguramente que será discutido, para bem ou para mal.
Os Butcher Brothers reuniram alguns dos actores dos seus anteriores trabalhos e conseguiram provar que num filme independente e de orçamento reduzido se pode esperar uma história elaborada, actores competentes, efeitos aceitáveis e a banda sonora ideal. Um dos filmes de terror mais inteligentes dos últimos anos.
Título Original: "The Violent Kind" (EUA, 2010) Realização: The Butcher Brothers (Mitchell Altieri, Phil Flores) Argumento: Adam Weis e Butcher Brothers Intérpretes: Cory Knauf, Bret Roberts, Taylor Cole, Christina Prousalis, Tiffany Shepis, Nick Tagas, Joe Egender Música: Joshua Myers Fotografia: James Laxton Género: Drama, Horror Duração: 88 min. |
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