Por ter sido o filme de abertura do Festival Internacional de Cinema Fantástico do Porto “Constantine” merece muito do destaque da semana. Keanu Reeves é John Constantine, um fumador incurável que parece algo como um exorcista. O início do filme faz lembrar “The Lord of the Rings” mas um incrível acidente atrai imediatamente qualquer espectador e lança o repto para um filme que muita acção. É imediatamente dado um lado cómico ao filme pelo parceiro de Constantine, o jovem Shia LaBeouf que apesar de querer ser um aprendiz não tem sido nada mais que um motorista. Os demónios do filme são interessantes, não são criados como criaturas assustadoras mas sim como perigosos e traiçoeiros, as suspeitas de Constantine apontam para um acontecimento único, o problema é ele não fazer ideia do que se passa. Enquanto Constantine sente a morte a chegar por culpa própria, Angela (Rachel Weisz) sofre pela morte da irmã Isabel (mais uma vez Weisz) num suicídio em que não consegue acreditar. Um vídeo leva-a a procurá-lo e uma invasão de demónios convence-o a ajudá-la, juntos irão investigar quem os ameaça e o porquê de as pessoas mais importantes das suas vidas estarem a morrer.
O filme desenrola-se quase sempre de forma mais calma do que seria de prever, surgindo ocasionalmente um efeito visual não muito imponente (e às vezes despropositado) mas aceitável. Apesar de o argumento não ser nada de extraordinário está melhor que o de “Exorcist: The Beginning”, não exige tantos conhecimentos bíblicos como alguns títulos anteriores e o ligeiro lado cómico consegue torná-lo diferente do género a que pertence. A ironia no encontro entre anjos caídos e num milagre feito por Lúcifer são excepções num final infelizmente previsível, a criatividade está ausente nos grandes estúdios.
O filme desenrola-se quase sempre de forma mais calma do que seria de prever, surgindo ocasionalmente um efeito visual não muito imponente (e às vezes despropositado) mas aceitável. Apesar de o argumento não ser nada de extraordinário está melhor que o de “Exorcist: The Beginning”, não exige tantos conhecimentos bíblicos como alguns títulos anteriores e o ligeiro lado cómico consegue torná-lo diferente do género a que pertence. A ironia no encontro entre anjos caídos e num milagre feito por Lúcifer são excepções num final infelizmente previsível, a criatividade está ausente nos grandes estúdios.
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