”Rottweiller” por Nuno Reis
Outro dos títulos que marcou o início do 25º Fantasporto foi “Rottweiler” de Brian Yuzna, o realizador de diversos filmes de culto incluindo o aclamado “The Dentist”. Um filme centrado num cão assassino não atrairia espectadores à meia-noite em nenhuma sala, excepto num festival do fantástico. Cheguei a pensar que o objectivo desta fita era revelar o poder destrutivo dessa raça pois várias pessoas são cruelmente mortas e desmembradas ao longo do filme, ao início classifiquei como gore, ao fim de uma hora já considerava como violência gratuita. A história segue Dante, um jovem americano que tentou entrar ilegalmente em Espanha como parte de um jogo, nessa brincadeira perdeu a namorada e foi preso. Quando se consegue evadir e vai em busca dela é perseguido por uma pessoa e um cão, horas depois é apenas ele contra o cão que tem uma única ordem: encontrar e matar. A história está dividida em duas: antes da prisão e depois da prisão, quando a vida era um sonho e quando era um inferno.
Já que a personagem canina teve direito ao título começarei por falar dela, esse animal tem como passatempo mutilar pessoas, matando-as de forma rápida mas não indolor. O seu dono deu-lhe uma última ordem que ele irá cumprir e nada nem ninguém o consegue parar. Da forma que o cão foi maquilhado parece assustador e não se lhe podia pedir mais do que isso, dos actores humanos não posso dizer o mesmo. As tentativas da Fantastic Factory de se expandir para os mercados estrangeiros (EUA) fez com que metade do filme fosse falado numa incrível mistura de castelhano com inglês e com que o sexo fosse um dos temas de topo, destruindo a boa impressão que eu vinha a formar do cinema espanhol.
O final do filme tenta compensar o tempo inutilmente passado na sala, o combate de Dante contra os seus monstros antes de poder derrotar o monstro foi uma boa ideia e o incrível Paul Naschy, estrela maior do terror espanhol, está ao seu melhor.
Já que a personagem canina teve direito ao título começarei por falar dela, esse animal tem como passatempo mutilar pessoas, matando-as de forma rápida mas não indolor. O seu dono deu-lhe uma última ordem que ele irá cumprir e nada nem ninguém o consegue parar. Da forma que o cão foi maquilhado parece assustador e não se lhe podia pedir mais do que isso, dos actores humanos não posso dizer o mesmo. As tentativas da Fantastic Factory de se expandir para os mercados estrangeiros (EUA) fez com que metade do filme fosse falado numa incrível mistura de castelhano com inglês e com que o sexo fosse um dos temas de topo, destruindo a boa impressão que eu vinha a formar do cinema espanhol.
O final do filme tenta compensar o tempo inutilmente passado na sala, o combate de Dante contra os seus monstros antes de poder derrotar o monstro foi uma boa ideia e o incrível Paul Naschy, estrela maior do terror espanhol, está ao seu melhor.
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