23 de fevereiro de 2005

”Hipnos” por Nuno Reis


Outro dos títulos que os nossos vizinhos trouxeram para este nosso festival foi “Hipnos”, mais um filme claustrofóbico e recheado de sexo. A história segue Beatriz Vargas, uma jovem psicóloga acabada de chegar a um sanatório de topo. Nessa instituição retirada do mundo tem pacientes com todo o género de problemas mas existem três em particular que a fascinam e todos com o mesmo problema: quererem esquecer o passado. As dificuldades de adaptação inerentes a um local desses e algumas situações delicadas com os pacientes, fazem com que a jovem médica não se sinta bem e procure em medicamentos um escape desse mau período.
Com algumas mortes ligeiras e alguns jogos mentais o filme vai-se desenrolando, as personagens vão ficando mais loucas e muitos suicidam-se pelo meio. Uma revelação feita por "M" faz com que Beatriz enfrente os seus medos para descobrir por que razão tanta gente se mata mas será ela suficientemente forte para saber a verdade? E qual será a relação entre todos aqueles pacientes e os médicos? Um final inteligente que poderia ter sido melhor aproveitado dá todas as respostas. Um filme que vale pela intenção, uma boa estreia para David Carreras Sole.

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