Da dupla Edgar Wright (realizador) e Simon Pegg (actor), ambos assumindo a qualidade de argumentistas, haviamos assistido (ainda que não estreando comercialmente) o delicioso "Shaun of Dead", uma divertidíssima película zombie e que carrega consigo uma horda de seguidores.
A receita repete-se agora em "Hot Fuzz" / "Hot Fuzz - Esquadrão de Província", onde conhecemos Nicholas Angel, super-sargento da polícia britânica, e que por ser demasiado competente, é desterrado para uma pequena vila, uma verdadeira parvónia com a taxa mais baixa de criminalidade de Inglaterra. Lá chegado, entretem-se a controlar crianças e cisnes, faltando-lhe a óbvia acção que possuia em Londres.
Mas uma série de mortes levam-no a desconfiar que não são meros acidentes que acontecem, mas sim homicídios, o que o leva a ter que enfrentar toda a população praticamente sozinho.
"Hot Fuzz" é britcom pura, apoiada em interpretações deliciosas. Uma paródia aos blockbusters de acção de Jerry Bruckheimer e Joel Silver, com um argumento sólido, donde se destacam muitas das piadas certeiras tão ao estilo do humor britânico. O filme peca por ser um pouco longo de mais - e se não o fosse, seria praticamente imaculado. Da engraçadíssima sequência de assalto à vila obtemos uma das grandes paródias aos filmes do estilo já alguma vez feitas - e esses largos minutos são geniais. Da interpretação de Simon Pegg, uma certeza de bom humor em anos vindouros, nunca olvidando Timothy Dalton e Jim Broadbent, o primeiro uma surpresa nestas lides da comédia. Montagem impecável, sonorização decalcada daqueles filmes, e incontáveis citações cinematográficas são uma certeza da boa comédia que este país nos habituou, e que é agora reforçada pelo trabalho cada vez mais internacional de Pegg e Wright. Se comedido na extensão e em algumas piadas menos conseguidas, seria certamente uma das comédias do ano.
A receita repete-se agora em "Hot Fuzz" / "Hot Fuzz - Esquadrão de Província", onde conhecemos Nicholas Angel, super-sargento da polícia britânica, e que por ser demasiado competente, é desterrado para uma pequena vila, uma verdadeira parvónia com a taxa mais baixa de criminalidade de Inglaterra. Lá chegado, entretem-se a controlar crianças e cisnes, faltando-lhe a óbvia acção que possuia em Londres.
Mas uma série de mortes levam-no a desconfiar que não são meros acidentes que acontecem, mas sim homicídios, o que o leva a ter que enfrentar toda a população praticamente sozinho.
"Hot Fuzz" é britcom pura, apoiada em interpretações deliciosas. Uma paródia aos blockbusters de acção de Jerry Bruckheimer e Joel Silver, com um argumento sólido, donde se destacam muitas das piadas certeiras tão ao estilo do humor britânico. O filme peca por ser um pouco longo de mais - e se não o fosse, seria praticamente imaculado. Da engraçadíssima sequência de assalto à vila obtemos uma das grandes paródias aos filmes do estilo já alguma vez feitas - e esses largos minutos são geniais. Da interpretação de Simon Pegg, uma certeza de bom humor em anos vindouros, nunca olvidando Timothy Dalton e Jim Broadbent, o primeiro uma surpresa nestas lides da comédia. Montagem impecável, sonorização decalcada daqueles filmes, e incontáveis citações cinematográficas são uma certeza da boa comédia que este país nos habituou, e que é agora reforçada pelo trabalho cada vez mais internacional de Pegg e Wright. Se comedido na extensão e em algumas piadas menos conseguidas, seria certamente uma das comédias do ano.
Título Original: "Hot Fuzz" (Reino Unido / França, 2007) Realização: Edgar Wright Argumento: Edgar Wright e Simon Pegg Intérpretes: Simon Pegg, Nick Frost e Timothy Dalton Fotografia: Jess Hall Música: David Arnold Género: Terror / Thriller Duração: 121 min. Sítio Oficial: http://hotfuzz.com |
1 comentários:
Excelente, acho que até gostei mais do que Shaun of the Dead.
Não tive grande problema com as piadas falhadas, oEdgar Wright tem um estilo tão natural que acabo por aceitar os pontos fracos do ritmo.
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