Produzido por Samuel Hadida, um dos grandes financiadores do cinema europeu - responsável por títulos como "Crying Freeman", "Silent Hill", "Domino", "Resident Evil", "Final Destination", "Bloody Valentine" ou "Le Pacte des Loups" - "Solomon Kane" é a última incursão do cinema no universo literário de Howard. Depois de nos anos 80 o cinema se ter apropriado das aventuras épicas de sword and sorcery com os filmes "Conan", "Red Sonja" e "Krull", este sub-género do fantástico hibernou durante vinte anos. Agora está de regresso com a panóplia dos efeitos especiais ainda mais espectaculares, capazes de dar um visual mais deslumbrante.
Michael J. Basset que os espectadores do Fantas conhecem por "Deathwatch" de 2002 é o realizador desta saga épica que relança um fantástico muito peculiar entre o demoníaco, o religioso e o lendário medieval tardio. Depois de "O Senhor dos Aneis" e do universo Tolkien transposto para o ecrã, a margem de manobra para a originalidade é limitada. E depois da "Irmandade dos Lobos" de Christopher Gans, os movimentos acelerados de câmara também não são uma descoberta. Apesar destas condicionantes "Solomon Kane" é um filme que se vê com agrado e empatia, onde não se nota o cansaço dos seus 120 minutos.
Solomon Kane é um herói solitário, corroído pelo remorso, afastado do mundo e dos homens, a pagar a penitência pelos pecados. Confrontado com o poder do senhor das trevas e dos seus servos que ameaçam escravizar e dominar Inglaterra, falta ao prometido e embarca numa cruzada de redenção e vingança.
Aguardado como uma das super-produções da temporada, não desilude os fiéis do tema, mas não parece estar vocacionado para entrar na história, ainda que a sequela tenha sido anunciada em Sitges. Resistindo à tentação do momento que é criar filmes em 3D, como Hadida está fazendo às sagas "Final Destination" e "Resident Evil", Basset não precisa desse artifício técnico para seduzir o espectador. O 2D quando os movimentos de câmara são adequados é suficiente.
Uma aventura das antigas, fábula moral sobre o bem e o mal. Bom q.b., mas Basset não chega a Jackson.
Michael J. Basset que os espectadores do Fantas conhecem por "Deathwatch" de 2002 é o realizador desta saga épica que relança um fantástico muito peculiar entre o demoníaco, o religioso e o lendário medieval tardio. Depois de "O Senhor dos Aneis" e do universo Tolkien transposto para o ecrã, a margem de manobra para a originalidade é limitada. E depois da "Irmandade dos Lobos" de Christopher Gans, os movimentos acelerados de câmara também não são uma descoberta. Apesar destas condicionantes "Solomon Kane" é um filme que se vê com agrado e empatia, onde não se nota o cansaço dos seus 120 minutos.
Solomon Kane é um herói solitário, corroído pelo remorso, afastado do mundo e dos homens, a pagar a penitência pelos pecados. Confrontado com o poder do senhor das trevas e dos seus servos que ameaçam escravizar e dominar Inglaterra, falta ao prometido e embarca numa cruzada de redenção e vingança.
Aguardado como uma das super-produções da temporada, não desilude os fiéis do tema, mas não parece estar vocacionado para entrar na história, ainda que a sequela tenha sido anunciada em Sitges. Resistindo à tentação do momento que é criar filmes em 3D, como Hadida está fazendo às sagas "Final Destination" e "Resident Evil", Basset não precisa desse artifício técnico para seduzir o espectador. O 2D quando os movimentos de câmara são adequados é suficiente.
Uma aventura das antigas, fábula moral sobre o bem e o mal. Bom q.b., mas Basset não chega a Jackson.
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