8 de março de 2011

Fantasporto 2011: Serviço Público

Para publicar as críticas de uma só vez (não acordei mal-humorado, como habitual foi escrito de véspera) relembro os objectivos dos ocupantes do Rivoli no distante ano de 2006: "Incansavelmente repetimos as nossas reivindicações, que concebemos como um patamar mínimo para a manutenção do serviço público, a saber: a garantia de uma gestão do Rivoli não regida por critérios de pura rentabilidade; o acesso ao Rivoli garantido a todos os núcleos de criação artística em todas as artes; a garantia da existência de um serviço de formação continuada de públicos."

Isso traduz-se em concertos de fado, rock, jazz, electrónica, música de intervenção, comédia, cinema, dança, conferências sobre cinema, exposição de artes plásticas e workshops de pintura? Manhãs com cinema gratuito, e tardes com aulas de pintura grátis? Tardes e noites de cinema desde 3€, comédia desde 10€ e concertos desde 12,5€? Então isso não foi o que se fez nas Noites do Rivoli, no Fantasporto e no Baile dos Vampiros? E tudo isso sem pensar em lucro?

Parece que a solução foi encontrada, agora basta alguém para levar isto avante nos outros 11 meses do ano.

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