Haverá alguém capaz de enfrentar múmias e dinossauros no mesmo dia? Sim, mas não é Lara Croft nem Indiana Jones, é Adèle Blanc-Sec. Alguma jornalista que faz o que bem lhe apetece, sendo capaz de tudo por uma grande notícia? Sim e não é Lois Lane, mas Adèle Blanc-Sec. E além disso terá ainda tempo para ser uma irmã carinhosa, e personalidade (e um toque de arrogância) para suportar agentes da polícia e presidentes? Mas, claro, afinal de contas é Adèle! A maior defensora da lei quando lhe convém, também a ignora se lhe apetecer porque, acima de tudo, está a obrigação de fazer o que é correcto.
A adaptação da BD para cinema fez-se numa altura em que "Tintin" ia ter o mesmo tratamento. Os dois maiores jornalistas e aventureiros francófonos competem numa luta desigual porque o belga tem mais livros e muitos mais leitores. Por isso a tarefa deste primeiro filme era criar um novo público, encontrar seguidores onde eles não existiam.
Luc Besson e o seu enorme talento para descobrir estrelas colocou a menina da meteorologia como a maior heroína francesa de ficção. Foi uma aposta ganha porque ao óbvio charme se junta um perfil adequado para ser Adèle e - mérito da actriz ou da direcção - tem a personalidade forte e o humor sarcástico e requintado que era requerido. A capacidade de produção quase ilimitada de Besson deu ao filme recursos que uma normal produção europeia não teria.
A história combina os primeiros livros da saga. Quem os conhece dispensa apresentações. Quem não conhecer não precisa de saber mais do que as linhas iniciais, desde que entrem preparados para um filme divertido e despretencioso de género fantástico onde tudo pode acontecer. Adèle tem muito humor, tem uma personalidade característica e terá ainda muitas aventuras. Com o resto da saga Adèle juntar-se-á ao leque de personagens eternas de Besson como Nikita, Léon e Mathilda, ficando apenas a faltar uma catch phrase ao nível de uma "Multipass!".
A adaptação da BD para cinema fez-se numa altura em que "Tintin" ia ter o mesmo tratamento. Os dois maiores jornalistas e aventureiros francófonos competem numa luta desigual porque o belga tem mais livros e muitos mais leitores. Por isso a tarefa deste primeiro filme era criar um novo público, encontrar seguidores onde eles não existiam.
Luc Besson e o seu enorme talento para descobrir estrelas colocou a menina da meteorologia como a maior heroína francesa de ficção. Foi uma aposta ganha porque ao óbvio charme se junta um perfil adequado para ser Adèle e - mérito da actriz ou da direcção - tem a personalidade forte e o humor sarcástico e requintado que era requerido. A capacidade de produção quase ilimitada de Besson deu ao filme recursos que uma normal produção europeia não teria.
A história combina os primeiros livros da saga. Quem os conhece dispensa apresentações. Quem não conhecer não precisa de saber mais do que as linhas iniciais, desde que entrem preparados para um filme divertido e despretencioso de género fantástico onde tudo pode acontecer. Adèle tem muito humor, tem uma personalidade característica e terá ainda muitas aventuras. Com o resto da saga Adèle juntar-se-á ao leque de personagens eternas de Besson como Nikita, Léon e Mathilda, ficando apenas a faltar uma catch phrase ao nível de uma "Multipass!".
Título Original: "Les aventures extraordinaires d'Adèle Blanc-Sec" (França, 2010) Realização: Luc Besson Argumento: Luc Besson (baseado nos livros de Jacques Tardi) Intérpretes: Louise Bourgoin, Mathieu Amalric, Gilles Lellouche, Jean-Paul Rouve, Jacky Nercessian, Nicolas Giraud, Laure de Clermont-Tonnerre Música: Eric Serra Fotografia: Thierry Arbogast Género: Acção, Aventura, Fantasia, Mistério Duração: 107 min. Sítio Oficial: http://www.adeleblancsec-lefilm.com/ |
1 comentários:
achei a Adele muito Rica, uma personagem com complexidade e profundidade suficiente para criar alguma empatia com o publico e provocar alguns sorrisos.
será que voltamos a ter um BOM Luc Bessom?
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