Beata: A me mi piacciono le pellicole dell'amore dove tutti si baciano e alla fine sono tutti felici e contenti.
(Adoro os filmes românticos onde todos se beijam e acabam felizes para sempre)
Quando Tornatore apresentou “Nuovo Cinema Paradiso” muitos pensaram que nada mais haveria a dizer. Estava feito o filme definitivo sobre o Cinema. O próprio Tornatore contrariou essa ideia indo buscar uma pequena história muito simples, mas com imensos sentimentos à mistura. Bem-vindos ao lado negro da força.
Cinema não é só fazer e ver filmes, Cinema é sonhar, é transfigurar e é chegar onde não se pensava possível, Cinema é comunicar com o mundo e extravasar sentimentos. Cinema é a forma suprema de libertação da alma. E para muita gente é um sonho impossível. Cinecittà só há uma e para a maioria dos italianos é inatingível. Joe Morelli ajuda-os andando de terra em terra em busca de novas estrelas. Por uma pequena quantia todos podem fazer um teste perante as câmaras que será enviado para os estúdios, desejosos de lançar uma nova estrela. Ninguém fica indiferente a essa oportunidade. Joe convence qualquer um - mesmo qualquer um - a fazer o teste e usa a sua lábia de vendedor para se safar de situações complicadas. Só que os sonhos que ele carrega na bagagem nunca chegarão ao destino. Ele é apenas um vigarista.
Morelli (Sergio Castellitto) é dos vilões mais adoráveis do cinema. É tão convincente que além das pessoas que filma e dos espectadores, por vezes até ele próprio acredita no que diz que faz. Este é o retrato de uma Itália economicamente arruinada, moralmente devastada, e onde o cinema serve de escape. Se no presente desvia a mente das tristezas, podem acreditar que no futuro tirará a barriga da miséria.
A história é tão credível que não pode ser ficção. Para alguém escrever isto é porque, em tempos idos, homens destes tinham de andar de terra em terra a distribuir esperança e a roubar segredos. É um alerta para a falsidade que se aproveita das pessoas e é também uma homenagem pouco convencional ao Cinema e à sua capacidade de nos fazer sonhar.
(Adoro os filmes românticos onde todos se beijam e acabam felizes para sempre)
Quando Tornatore apresentou “Nuovo Cinema Paradiso” muitos pensaram que nada mais haveria a dizer. Estava feito o filme definitivo sobre o Cinema. O próprio Tornatore contrariou essa ideia indo buscar uma pequena história muito simples, mas com imensos sentimentos à mistura. Bem-vindos ao lado negro da força.
Cinema não é só fazer e ver filmes, Cinema é sonhar, é transfigurar e é chegar onde não se pensava possível, Cinema é comunicar com o mundo e extravasar sentimentos. Cinema é a forma suprema de libertação da alma. E para muita gente é um sonho impossível. Cinecittà só há uma e para a maioria dos italianos é inatingível. Joe Morelli ajuda-os andando de terra em terra em busca de novas estrelas. Por uma pequena quantia todos podem fazer um teste perante as câmaras que será enviado para os estúdios, desejosos de lançar uma nova estrela. Ninguém fica indiferente a essa oportunidade. Joe convence qualquer um - mesmo qualquer um - a fazer o teste e usa a sua lábia de vendedor para se safar de situações complicadas. Só que os sonhos que ele carrega na bagagem nunca chegarão ao destino. Ele é apenas um vigarista.
Morelli (Sergio Castellitto) é dos vilões mais adoráveis do cinema. É tão convincente que além das pessoas que filma e dos espectadores, por vezes até ele próprio acredita no que diz que faz. Este é o retrato de uma Itália economicamente arruinada, moralmente devastada, e onde o cinema serve de escape. Se no presente desvia a mente das tristezas, podem acreditar que no futuro tirará a barriga da miséria.
A história é tão credível que não pode ser ficção. Para alguém escrever isto é porque, em tempos idos, homens destes tinham de andar de terra em terra a distribuir esperança e a roubar segredos. É um alerta para a falsidade que se aproveita das pessoas e é também uma homenagem pouco convencional ao Cinema e à sua capacidade de nos fazer sonhar.
Título Original: "L'uomo delle stelle" (Itália, 1995) Realização: Guiseppe Tornatore Argumento: Fabio Rinaudo , Guiseppe Tornatore Intérpretes: Sergio Castellitto, Tiziana Lodato, Franco Scaldati Música: Ennio Morricone Fotografia: Dante Spinotti Género: Drama Duração: 113 min. |
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