Um jovem americano desaparece durante uma viagem pela Europa e um grupo de jornalistas parte em busca dele. O que parece a abertura de mais um torture porn - bastante adequado a uma edição do MotelX que homenageia Eli Roth - é bem mais do que isso. O realizador Jon Knautz quis recuperar o sobrenatural como elemento-rei do terror pelo que pegou nesse novo cenário e lhe juntou a velha história. Como o título sugere há uma componente religiosa. A igreja tem uma presença dominante sobre os habitantes
A história é muito simples e quanto menos souberem do que se passa mais piada terá. Uma jornalista arrasta o namorado fotógrafo e uma estagiária até à Polónia em busca de um turista americano. Se ele tivesse sido o único a desaparecer ela não se teria preocupado, mas como era o quinto em cinquenta anos desconfiou que fosse um crime e não um acidente. Chegados à terra do mistério vão-se deparar com uma comunidade muito fechada, inclusivamente proibidos de abandonarem a aldeia, mas onde as crianças falam mal inglês. Sem perceber os diálogos (nem os protagonistas nem os espectadores pois não há legendas propositadamente) vão tirar as suas conclusões e agir em conformidade. Como é óbvio não fazem nada bem.
Pode ser uma história simples e ter inclusivamente erros ligeiros que se vão detectando, mas está construída de forma inteligente, cria uma atmosfera suficientemente assustadora e com uns SFX melhores até seria levada a sério. Supera muito do que tem sido feito por esse mundo fora em termos de horror e interpretação e desde que não saibam polaco manterá o interesse quase até ao fim, quando o horror puro dispensa uma história. Quem se acostumouao cinema americano vai achar que ficou a faltar um plano que insinuasse a sequela, mas os canadianos não são desse género.
A história é muito simples e quanto menos souberem do que se passa mais piada terá. Uma jornalista arrasta o namorado fotógrafo e uma estagiária até à Polónia em busca de um turista americano. Se ele tivesse sido o único a desaparecer ela não se teria preocupado, mas como era o quinto em cinquenta anos desconfiou que fosse um crime e não um acidente. Chegados à terra do mistério vão-se deparar com uma comunidade muito fechada, inclusivamente proibidos de abandonarem a aldeia, mas onde as crianças falam mal inglês. Sem perceber os diálogos (nem os protagonistas nem os espectadores pois não há legendas propositadamente) vão tirar as suas conclusões e agir em conformidade. Como é óbvio não fazem nada bem.
Pode ser uma história simples e ter inclusivamente erros ligeiros que se vão detectando, mas está construída de forma inteligente, cria uma atmosfera suficientemente assustadora e com uns SFX melhores até seria levada a sério. Supera muito do que tem sido feito por esse mundo fora em termos de horror e interpretação e desde que não saibam polaco manterá o interesse quase até ao fim, quando o horror puro dispensa uma história. Quem se acostumouao cinema americano vai achar que ficou a faltar um plano que insinuasse a sequela, mas os canadianos não são desse género.
Título Original: "The Shrine" (Canadá, 2010) Realização: Jon Knautz Argumento: Jon Knautz, Trevor Matthews, Brendan Moore Intérpretes: Aaron Ashmore, Cindy Sampson, Meghan Heffern Música: Ryan Shore Fotografia: James Griffith Género: Mistério, Terror Duração: 85 min. Sítio Oficial: http://www.theshrinemovie.com/ |
2 comentários:
achei o enredo demasiado revelador... nenhum grupo de 3 amigos entraria numa estranha 'bolsa' de nevoeiro um de cada vez... entrariam os 3 juntos. ali percebe-se imediatamente que o namorado da jornalista vai ter um fim diferente.
por outro lado, o histerismo e ingenuidade da estagiária eram deliciosossss,,, acho que poderiam ter sido aproveitadoss de outra forma..
Toda a gente que me falou do filme disse mal. Estou a ver que fui dos poucos a gostar.
Tem um final diferente, mas não se sabe se será melhor ou pior. Já agora, não achas que no final faltou mostrarem a máquina fotográfica para dizer que há uma sequela? :)
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