O que é preciso para dar o golpe perfeito? Até onde estão dispostos a ir?
O cinema tem sido pródigo em assaltos brilhantes. O último grande exemplo foi “Inside Man”, mas o heist é um estilo que ninguém se importa de tentar. A proposta de Asger Leth foi uma das melhor sucedidas no ano passado. Combina o sofrimento de um homem acusado de um crime que não cometeu, a angústia de quem quer roubar esse mesmo item, e o medo da suposta vítima em ser realmente roubada. Pelo meio há a polícia, que concentra a investigação numa pessoa, quando devia estar alerta para o verdadeiro criminoso.
Vertigens. Nem toda a gente as sofre na forma mais conhecida, mas absolutamente ninguém se sente confortável com a permanência num parapeito estreito num vigésimo primeiro andar. Pelo menos não alguém que queira viver. Jack Cassidy está ali porque quer provar algo. Quer provar à polícia que não roubou aquele diamante. Quer roubá-lo. E quer usar a população de Nova Iorque como testemunha de que não o fez. A questão é como o conseguirá fazer ali no alto, à vista de todos. Especialmente se nunca o fez. Se a segurança aumentou desde o roubo original. Se o diamante realmente foi roubado e não está lá...
Filme com uma ideia base bastante comum, tem um elenco acima da média. Sam Worthington é o protagonista, Jamie Bell (sim, o de Billy Elliot e Tintin) é o irmão dele, Genesis Rodriguez é a namorada do segundo, Ed Harris o alvo, Elizabeth Banks a negociadora, Antonhy Mackie o ex-parceiro, e ainda há cameos de Kyra Sedgwick, Edward Burns e alguns outros.
Não é um grande filme de acção. É algo como um faça-você-mesmo de “Missão impossível”, com a mesma dose de sorte (excessiva), bastante menos equipamento (ainda mais do que aquilo que um comum mortal encontra em lojas de conveniência) e muita vontade de o fazer, ou talvez morrer tentando. Com o tempo aprendemos a gostar destes exageros que fazem com que os bons consigam levar a sua avante e pelo menos não é uma simples sucesão de eventos improváveis/impossíveis. Nota-se que houve um esforço em dar profundidade às personagens, dar-lhes um passado e histórias secundárias para animar a narrativa. Será do agrado de quem procura um heist moderno, mas não tem o suficiente para cativar novos públicos. Pode-se dizer que não compromete. Hoje em dia isso quase é bom que chegue.
O cinema tem sido pródigo em assaltos brilhantes. O último grande exemplo foi “Inside Man”, mas o heist é um estilo que ninguém se importa de tentar. A proposta de Asger Leth foi uma das melhor sucedidas no ano passado. Combina o sofrimento de um homem acusado de um crime que não cometeu, a angústia de quem quer roubar esse mesmo item, e o medo da suposta vítima em ser realmente roubada. Pelo meio há a polícia, que concentra a investigação numa pessoa, quando devia estar alerta para o verdadeiro criminoso.
Vertigens. Nem toda a gente as sofre na forma mais conhecida, mas absolutamente ninguém se sente confortável com a permanência num parapeito estreito num vigésimo primeiro andar. Pelo menos não alguém que queira viver. Jack Cassidy está ali porque quer provar algo. Quer provar à polícia que não roubou aquele diamante. Quer roubá-lo. E quer usar a população de Nova Iorque como testemunha de que não o fez. A questão é como o conseguirá fazer ali no alto, à vista de todos. Especialmente se nunca o fez. Se a segurança aumentou desde o roubo original. Se o diamante realmente foi roubado e não está lá...
Filme com uma ideia base bastante comum, tem um elenco acima da média. Sam Worthington é o protagonista, Jamie Bell (sim, o de Billy Elliot e Tintin) é o irmão dele, Genesis Rodriguez é a namorada do segundo, Ed Harris o alvo, Elizabeth Banks a negociadora, Antonhy Mackie o ex-parceiro, e ainda há cameos de Kyra Sedgwick, Edward Burns e alguns outros.
Não é um grande filme de acção. É algo como um faça-você-mesmo de “Missão impossível”, com a mesma dose de sorte (excessiva), bastante menos equipamento (ainda mais do que aquilo que um comum mortal encontra em lojas de conveniência) e muita vontade de o fazer, ou talvez morrer tentando. Com o tempo aprendemos a gostar destes exageros que fazem com que os bons consigam levar a sua avante e pelo menos não é uma simples sucesão de eventos improváveis/impossíveis. Nota-se que houve um esforço em dar profundidade às personagens, dar-lhes um passado e histórias secundárias para animar a narrativa. Será do agrado de quem procura um heist moderno, mas não tem o suficiente para cativar novos públicos. Pode-se dizer que não compromete. Hoje em dia isso quase é bom que chegue.
Título Original: "Man on a Ledge" (EUA, 2012) Realização: Asger Leth Argumento: Pablo F. Fenjves Intérpretes: Sam Worthinton, Elizabeth Banks, Jamie Bell, Genesis Rodriguez, Ed Harris Música: Henry Jackman Fotografia: Paul Cameron Género: Acção, Crime, Thriller Duração: 102 min. Sítio Oficial: http://www.manonaledge.com/ |
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