O descontentamento com o emprego é um mal mais frequente do que se pode imaginar. Milhões de pessoas anseiam por uma oportunidade de mudar, que por vezes se limita à coragem de deixar aquilo que se tem, nem sempre tão mau como se diz que é. Quando se procuram postos onde a idade não ajuda, como desporto ou as que dependem da beleza, a urgência é ainda maior. Um ramo do qual não se fala e é igualmente mau é o dos serviços secretos. Costumamos ver que as mulheres são jovens (Nikita, Sydney Bristow, Annie Walker) e os homens um bocado entradotes (Ethan Hunt, James Bond), mas isso tem mais a ver com os gostos do público do que com a realidade. Qualquer um que tenha como profissão passear pelo mundo e conhecer gente interessante, quer começar o mais depressa possível. Nem que seja simplesmente para ganhar currículo e mudar de escalão para coisas ainda melhores.
Matt Weston (Ryan Reynolds) está na CIA. O que parecia um emprego de sonho depressa começou a esfumar-se pois tem como única missão guardar uma casa na Cidade do Cabo. Quando recebe visitas a transportar um perigoso prisioneiro (Denzel Washington) para interrogatório, vibra com a novidade e emoção, mas quando atrás deles surge um exército armado, vai ter de fugir para viver, e arrastar com ele um prisioneiro que não quer ser salvo. Oficialmente não pode pedir ajuda. Terá astúcia e sorte para escapar aos inimigos e para controlar o mais perigoso agente que alguma vez traiu a CIA?
Ryan Reynolds tem sido promovido como o menino bonito de Hollywood. No entanto, e mesmo louvando a variedade de género e produtoras com que trabalha, ainda não teve nenhum trabalho realmente convincente. Aquele em que mais lhe aplaudiram o desempenho foi o discreto "Buried", e onde mais visibilidade teve foi "Green Lantern". Em "Safe House" tinha a concorrência directa de Denzel Washington que costuma ofuscar os demais actores. A verdade é que há um equilíbrio. Reynolds tem mais tempo em ecrã para cativar os espectadores. Washington aparece de vez em quando para desestabilizar. Por entre tanta e tão variada acção (temos perseguições a pé, de carro, tiroteios, explosões, romances, execuções, traições, momentos de comédia...) o que menos importa é a interpretação de cada um.
Chegamos ao fim sabendo que Weston é um agente capaz de se desenrascar e que se cumprisse melhor a regra de não se envolver sentimentalmente tinha melhor futuro.
Cumpre plenamente filme pipoca. Tenta ser mais do que isso nos vinte minutos finais - até para justificar os nomes sonantes que estava a subaproveitar - mas torna-se demasiado confuso. Tirando uma ou outra cena, é esquecido muito depressa.
Matt Weston (Ryan Reynolds) está na CIA. O que parecia um emprego de sonho depressa começou a esfumar-se pois tem como única missão guardar uma casa na Cidade do Cabo. Quando recebe visitas a transportar um perigoso prisioneiro (Denzel Washington) para interrogatório, vibra com a novidade e emoção, mas quando atrás deles surge um exército armado, vai ter de fugir para viver, e arrastar com ele um prisioneiro que não quer ser salvo. Oficialmente não pode pedir ajuda. Terá astúcia e sorte para escapar aos inimigos e para controlar o mais perigoso agente que alguma vez traiu a CIA?
Ryan Reynolds tem sido promovido como o menino bonito de Hollywood. No entanto, e mesmo louvando a variedade de género e produtoras com que trabalha, ainda não teve nenhum trabalho realmente convincente. Aquele em que mais lhe aplaudiram o desempenho foi o discreto "Buried", e onde mais visibilidade teve foi "Green Lantern". Em "Safe House" tinha a concorrência directa de Denzel Washington que costuma ofuscar os demais actores. A verdade é que há um equilíbrio. Reynolds tem mais tempo em ecrã para cativar os espectadores. Washington aparece de vez em quando para desestabilizar. Por entre tanta e tão variada acção (temos perseguições a pé, de carro, tiroteios, explosões, romances, execuções, traições, momentos de comédia...) o que menos importa é a interpretação de cada um.
Chegamos ao fim sabendo que Weston é um agente capaz de se desenrascar e que se cumprisse melhor a regra de não se envolver sentimentalmente tinha melhor futuro.
Cumpre plenamente filme pipoca. Tenta ser mais do que isso nos vinte minutos finais - até para justificar os nomes sonantes que estava a subaproveitar - mas torna-se demasiado confuso. Tirando uma ou outra cena, é esquecido muito depressa.
Título Original: "Safe House" (EUA, África do Sul, 2012) Realização: Daniel Espinosa Argumento: David Guggenheim Intérpretes: Ryan Reynolds, Denzel Washington, Vera Farmiga, Brendan Gleeson, Sam Shepard, Nora Arnezeder Música: Ramin Djawadi Fotografia: Oliver Wood Género: Acção, Crime, Mistério, Thriller Duração: 115 min. Sítio Oficial: http://www.nooneissafe.com/ |
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