Agora as séries são investimentos mais caros, mais produzidos e mais publicitados do que os filmes. Têm melhores realizadores, melhores actores e conseguem num dia ter mais espectadores do que muitos filmes em toda a sua vida útil. Que saudades dos anos 80 e das séries de outrora, quando a televisão ainda era um parente pobre do cinema e as séries um mero entretenimento para ocupar as tardes. Nesses tempos as crianças começavam a ter os seus primeiros heróis de carne e osso, fossem solitários como MacGyver e Michael Knight ou equipas como o Esquadrão Classe A. A vantagem das séries é que até podiam ser vistas com os pais (ao contrário dos desenhos animados da primeira infância). Com o tempo essas crianças cresceram, foram trabalhar em cinema e assim que tiveram dinheiro e poder... começaram a tentar facturar com os seus heróis.
“Se tiver um problema, se ninguém mais puder ajudar, se os conseguir encontrar, talvez consiga contratar o esquadrão Classe A”. A frase com que começavam os adorados episódios não se faz ouvir no genérico inicial. Aqui vamos conhecer as origens desta equipa de élite: como Hannibal inventa os seus planos, como Face se mete em sarilhos por causa das mulheres, de onde lhes veio o hábito de tirar Murdock do hospital psiquiátrico e como o valente B.A. ganhou o medo de voar. É o entrar num mundo louco de adrenalina (ou regressar) onde organizações governamentais lutam nos bastidores pelo poder e os homens honestos são acusados de crimes que não cometeram.
Quem for fã da série vai gostar do filme, rico em detalhes que homenageiam o original. Apenas a carrinha foi um saudosismo inútil. A personagem Pike está ineficaz, mas como é interpretada por um dos argumentistas é normal que se tenha extravasado um pouco em busca de mediatismo. As explosões são um exagero que não ficam bem neste “episódio piloto”. É um blockbuster com um mínimo de qualidade, coisa rara.
“Se tiver um problema, se ninguém mais puder ajudar, se os conseguir encontrar, talvez consiga contratar o esquadrão Classe A”. A frase com que começavam os adorados episódios não se faz ouvir no genérico inicial. Aqui vamos conhecer as origens desta equipa de élite: como Hannibal inventa os seus planos, como Face se mete em sarilhos por causa das mulheres, de onde lhes veio o hábito de tirar Murdock do hospital psiquiátrico e como o valente B.A. ganhou o medo de voar. É o entrar num mundo louco de adrenalina (ou regressar) onde organizações governamentais lutam nos bastidores pelo poder e os homens honestos são acusados de crimes que não cometeram.
Quem for fã da série vai gostar do filme, rico em detalhes que homenageiam o original. Apenas a carrinha foi um saudosismo inútil. A personagem Pike está ineficaz, mas como é interpretada por um dos argumentistas é normal que se tenha extravasado um pouco em busca de mediatismo. As explosões são um exagero que não ficam bem neste “episódio piloto”. É um blockbuster com um mínimo de qualidade, coisa rara.
Título Original: "The A-Team" (EUA, 2010) Realização: Joe Carnahan Argumento: Joe Carnahan, Brian Bloom e Skip Wood (baseados na série de TV) Intérpretes: Liam Neeson, Bradley Cooper, Quinto 'Rampage' Jackson, Charlto Copley, Jessica Biel, Patrick Wilson, Brian Bloom Fotografia: Mauro Fiore Música: Alan Silvestri Género: Acção, Aventura, Thriller Duração: 117 min. Sítio Oficial: http://www.ateam-movie.com/ |
4 comentários:
Foi exactamente com a ideia que eu fiquei. Um filme de acção interessante mas que fica muito aquém das expectativas.
The A-Team é uma série clássica e acho que o filme não lhe fez bem a homenagem...
Pois mas para nós miúdos dos anos 80 esta mítica série ainda se chama "Os Soldados da Fortuna" só se passou a chamar "Esquadrão Classe A" quando apareceram os episódios dobrados em português do Brasil assim como passamos a ter o "Kitchy, Kitchy amigão vem me buscar!". Quanto ao filme não faz justiça à série o que é pena para quem ainda se lembra da série ir ver este filme é a decisão mais errada que pode ter, para quem não conhece a série ou nunca viu um episódio seguido, este filme é mais um filme para nos distrair durante quase 2 horas.
A frase em brasileiro ficou nos meus ouvidos. "Soldados da Fortuna" foi um título de que nunca gostei, soavam a mercenários.
Versão brasileira, Erbert Richards
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