Não é muito frequente criticar uma curta-metragem neste site, mas como se trata de um trabalho de um conceituado realizador, tem o quase famoso Andrew Garfield ("The Imaginarium of Dr. Parnassus", "The Social Network", reboot de Spider-Man), esteve em exibição no Curtas, e é um grande filme, vou falar-vos de "I’m Here".
Numa Los Angeles alternativa semelhante aos anos 90, robots e humanos convivem numa sociedade discriminatória. Os robots não podem conduzir, mas nada os impede de viver e Anne é prova disso. Indiferente às regras impostas ela conduz, diverte-se, e espalha misteriosos papéis pela cidade dizendo “estou aqui” ao melhor estilo de Amélie Poulain. Sheldon, um simples robot bibliotecário acaba por cair na sua rede de afecto. Ele sempre se sentiu diferente dos demais robots, mas apenas com Anne começa a saborear a vida e vai aprender que tem o direito a ser diferente. Mas conseguirá ele sobreviver a uma relação destruidora?
Um filme de quase meia hora tem tempo suficiente para nos sentirmos de novo na presença de Wall-E, para adorarmos as personagens, para sofrermos com elas, para criticarmos a sociedade e para agradecermos o simples facto de sermos humanos e termos algumas coisas como garantidas, mesmo que não lhes demos valor e raramente as aproveitemos.
Em tempos dizia-se que os computadores tornavam os actores desnecessários. Com alguns efeitos CGI a máquina criava uma personagem sem recurso à carne humana. Agora parece que atravessamos o contrário: é preciso um actor para dar corpo e vida ao computador. Ainda bem para a arte que há artistas capazes de conjugar os dois mundos sem prejuízo para o filme ou para os espectadores.
Quem quiser confirmar pode sempre vê-lo completo no site oficial.
Numa Los Angeles alternativa semelhante aos anos 90, robots e humanos convivem numa sociedade discriminatória. Os robots não podem conduzir, mas nada os impede de viver e Anne é prova disso. Indiferente às regras impostas ela conduz, diverte-se, e espalha misteriosos papéis pela cidade dizendo “estou aqui” ao melhor estilo de Amélie Poulain. Sheldon, um simples robot bibliotecário acaba por cair na sua rede de afecto. Ele sempre se sentiu diferente dos demais robots, mas apenas com Anne começa a saborear a vida e vai aprender que tem o direito a ser diferente. Mas conseguirá ele sobreviver a uma relação destruidora?
Um filme de quase meia hora tem tempo suficiente para nos sentirmos de novo na presença de Wall-E, para adorarmos as personagens, para sofrermos com elas, para criticarmos a sociedade e para agradecermos o simples facto de sermos humanos e termos algumas coisas como garantidas, mesmo que não lhes demos valor e raramente as aproveitemos.
Em tempos dizia-se que os computadores tornavam os actores desnecessários. Com alguns efeitos CGI a máquina criava uma personagem sem recurso à carne humana. Agora parece que atravessamos o contrário: é preciso um actor para dar corpo e vida ao computador. Ainda bem para a arte que há artistas capazes de conjugar os dois mundos sem prejuízo para o filme ou para os espectadores.
Quem quiser confirmar pode sempre vê-lo completo no site oficial.
Título Original: "I'm Here" (EUA, 2010) Realização: Spike Jonze Argumento: Spike Jonze Intérpretes: Andrew Garfield, Sienna Guillory Fotografia: Adam Kimmel Música: Sam Spiegel Género: Curta, Drama, Romance Duração: 29 min. Sítio Oficial: http://www.imheremovie.com |
2 comentários:
Nem tinha conhecimento da existência desta curta mas depois desta crítica vou tentar informar-me e vê-la.
Obrigado.
Podes ver no link que indiquei.
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