Após o enorme sucesso da trilogia Bourne, Paul Greengrass, realizador dos dois últimos capítulos, e Matt Damon, o protagonista, reencontram-se neste filme de guerra. O argumento vinha das mãos de Brian Helgeland que tão depressa faz um "Mystic River" como um "The Taking of Pelham 1 2 3". O local da acção é a "zona verde", uma área controlada pelo exército dos EUA onde não há guerra. Pode não haver luta armada, mas há confrontos e mais violentos do que aqueles que se desenrolam no deserto. São as batalhas pelo poder, pela verdade, pela afirmação pessoal.
Miller é o chefe de um pelotão que tem como missão exclusiva descobrir as tão faladas armas de destruição maciça que supostamente abundam no Iraque.Ao longo das suas missões depara-se com edifícios vazios e emboscadas, vê os homens morrerem à sua volta e queixa-se publicamente disso. Um agente da CIA que se identifica com esse ponto de vista contrata-o para uma missão especial. Agora tem de descobrir onde está o General Al Rawi, a única pessoa capaz de ter mão no Iraque pós-Saddam e de lhes explicar de onde vem a informação absurda que tem sido dada aos soldados.
O detalhe das variadas personagens (soldados, burocratas, agentes, jornalistas, civis) não foge ao estereótipo. É o suficiente para dar interesse ao filme, mas nada de extraordinário ou memorável. Matt Damon surpreendentemente revela um talento capaz de quase sozinho tornar o filme num bom trabalho de representação. Quase porque tem uma valiosa ajuda de Khalid Abdalla, já conhecido de Greengrass em "United 93".
O confronto entre CIA e Pentágono não é novo. Essa guerra de bastidores é aqui o cerne de um problema maior que passa pela completa invenção de factos de forma a justificar a invasão e a permanência num país rico em petróleo. O tema foi melhor tratado no ainda por estrear "Fair Game", mas neste trabalho tem uma outra desenvoltura que poderá atrair um público do género mais pipoqueiro do cinema. O fundamental é que faça pensar, mesmo que não seja recordado dentro de meses.
Miller é o chefe de um pelotão que tem como missão exclusiva descobrir as tão faladas armas de destruição maciça que supostamente abundam no Iraque.Ao longo das suas missões depara-se com edifícios vazios e emboscadas, vê os homens morrerem à sua volta e queixa-se publicamente disso. Um agente da CIA que se identifica com esse ponto de vista contrata-o para uma missão especial. Agora tem de descobrir onde está o General Al Rawi, a única pessoa capaz de ter mão no Iraque pós-Saddam e de lhes explicar de onde vem a informação absurda que tem sido dada aos soldados.
O detalhe das variadas personagens (soldados, burocratas, agentes, jornalistas, civis) não foge ao estereótipo. É o suficiente para dar interesse ao filme, mas nada de extraordinário ou memorável. Matt Damon surpreendentemente revela um talento capaz de quase sozinho tornar o filme num bom trabalho de representação. Quase porque tem uma valiosa ajuda de Khalid Abdalla, já conhecido de Greengrass em "United 93".
O confronto entre CIA e Pentágono não é novo. Essa guerra de bastidores é aqui o cerne de um problema maior que passa pela completa invenção de factos de forma a justificar a invasão e a permanência num país rico em petróleo. O tema foi melhor tratado no ainda por estrear "Fair Game", mas neste trabalho tem uma outra desenvoltura que poderá atrair um público do género mais pipoqueiro do cinema. O fundamental é que faça pensar, mesmo que não seja recordado dentro de meses.
Título Original: "Green Zone" (Espanha, EUA, França, Reino Unido, 2010) Realização: Paul Greengrass Argumento: Brian Helgeland(inspirado no livro de Rajiv Chandrasekaran) Intérpretes: Matt Damon, Khalid Abdalla, Brendan Gleeson, Greg Kinnear, Amy Ryan Fotografia: Barry Ackroyd Música: John Powell Género: Acção, Drama, Guerra, Thriller Duração: 115 min. Sítio Oficial: http://www.greenzonemovie.com/ |
0 comentários:
Enviar um comentário