28 de fevereiro de 2011

Fantasporto 2011 - Dias 6 e 7

Sábado era o grande dia. Sessões desde as 9 da manhã até às 3, muitos géneros, muitos nomes consagrados... Domingo não houve a sessão da uma, mas não foi por isso que veio menos gente.

As salas estiveram tão cheias como era esperado. O cruzamento de filmes aguardados ("Les Extraordinaires Aventures de Adèle Blanc-Sec"), de filmes multi-premiados ("Hahaha"), de filmes desconhecidos do grande público ("The Last Employee"), guilty pleasures ("And Soon the Darkness") e o polémico de serviço ("A Serbian Film"). Se não houve um filme para todos os gostos foi por falta de salas, porque não havia dois filmes sequer parecidos.

A reacção do público foi a esperada. Se o filme de Luc Besson provou porque não se deve sair antes do genérico terminar, o filme de Srdjan Spasojevic mostrou que é possível sair a qualquer momento do filme. Quem tivesse visto o filme na semana passada podia assistir a um novo espectáculo que era a saída das pessoas da sala, pálidas, agoniadas, incapazes de olhar mais um segundo para o ecrã. Chocadas pelo que tinham visto, visivelmente incomodadas, mas nenhuma se achava defraudada. Porque o cinema é democrático e tudo isto é cinema.

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