Cineasta catalão rendido a Hollywood Jaume Collet-Serra retoma o filão das crianças demoníacas, sub-género muito popular no terror. Aliás em Sitges este ano três dos filmes promovidos tratavam deste tema. Também filmes como "O Orfanato" e "Joshua" ganharam prémios no festival tendo como base esta ideia de que o mal ainda é mais terrorífico quando é encarnado por crianças. Que o diga Vera Farmiga que foi a mãe infernizada tanto neste como em "Joshua".
"A Orfã" é o exemplo típico de um filme de estilo americano, de produção acima da média, com todos os requisitos do suspense e que suscita emoções de medo no espectador, ainda que se mantenha muito fiel à ideia condutora predominante neste género de filmes.
Uma criança abandonada num orfanato é adoptada por um casal em crise. A sua adopção é uma compensação por uma gravidez mal sucedida. Só que a pequena Esther de ar angelical e que derrete todos os corações pela sua inteligência e ternura, esconde um segredo muito bem guardado. Uma infância traumatizante numa instituição no Leste Europeu e uma experiência mal sucedida de adopção que acaba na morte dos pais adoptivos fazem de Esther um caso único de infelicidade. E os seus novos pais estão prontos a tudo fazer para que ela tenha finalmente uma infância feliz. Em poucas semanas Esther dominou a sua nova morada. Manipulou os seus irmãos pela chantagem e pelo medo. Instalou a discórdia entre os pais. A vida de todos está transformada num inferno e Esther é o diabo.
De relevante no filme o twist final com uma grande dose de originalidade que surpreenderá os espectadores. O fantástico aproveita-se da maternidade e das crianças para provar que o medo está sempre perto de nós quando não está dentro de nós. Um filme a ver, mas sem a companhia das crianças e nunca para quem esteja em processo de adopção.
"A Orfã" é o exemplo típico de um filme de estilo americano, de produção acima da média, com todos os requisitos do suspense e que suscita emoções de medo no espectador, ainda que se mantenha muito fiel à ideia condutora predominante neste género de filmes.
Uma criança abandonada num orfanato é adoptada por um casal em crise. A sua adopção é uma compensação por uma gravidez mal sucedida. Só que a pequena Esther de ar angelical e que derrete todos os corações pela sua inteligência e ternura, esconde um segredo muito bem guardado. Uma infância traumatizante numa instituição no Leste Europeu e uma experiência mal sucedida de adopção que acaba na morte dos pais adoptivos fazem de Esther um caso único de infelicidade. E os seus novos pais estão prontos a tudo fazer para que ela tenha finalmente uma infância feliz. Em poucas semanas Esther dominou a sua nova morada. Manipulou os seus irmãos pela chantagem e pelo medo. Instalou a discórdia entre os pais. A vida de todos está transformada num inferno e Esther é o diabo.
De relevante no filme o twist final com uma grande dose de originalidade que surpreenderá os espectadores. O fantástico aproveita-se da maternidade e das crianças para provar que o medo está sempre perto de nós quando não está dentro de nós. Um filme a ver, mas sem a companhia das crianças e nunca para quem esteja em processo de adopção.
Título Original: "The Orphan" (Alemanha, Canadá, EUA, França, 2009) Realização: Jaume Collet-Serra Argumento: David Johnson, Alex Mace Intérpretes: Vera Farmiga, Peter Sarsgaard, Isabelle Fuhrman Fotografia: Jeff Cutter Música: John Ottman Género: Drama, Horror, Mistério, Terror Duração: 123 min. Sítio Oficial: http://orphan-movie.warnerbros.com/ |
2 comentários:
Sou amante do género e estou relativamente curioso em relação a este Orphan que até nem tem tido más críticas.
É muito na linha do "Joshua", mas com menos sobrenatural. Tem características de cinema americano com vestígios de cinema de terror espanhol.
É intenso q.b. e o twist final compensa os momentos menos bons. Acho que não te vai desiludir.
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