Se perguntarem a alguém que tenha crescido nos anos 80 qual a melhor série de TV que se lembra a resposta não fugirá muito de "MacGyver".
Dando lições simples de vida como estar sempre preparado, pensar depressa e manter a calma, completou missões que estavam perdidas à partida.
Além do óbvio Richard Dean Anderson no papel principal existem outros quatro actores difíceis de esquecer. Vimos Bruce McGill como Jack Dalton, o mentiroso com um tique nervoso, Dana Elcar como o chefe Pete Thornton - que desviou o rumo da série ao cegar na vida real - Michael Des Barres como o arqui-inimigo Murdoc e também foi nesta série que começamos a ver Teri Hatcher numa muito divertida Penny Parker.
A série teve a sorte de saber terminar a tempo deixando boas recordações entre os espectadores de todos os escalões etários. Posteriormente arriscaram no formato filme, sem igual sucesso.
E porque me lembrei de MacGyver? Porque esses conhecimentos se revelaram úteis no início do ano. Fui passar o ano fora com uns amigos e aconteceu de tudo um pouco. Tirando os momentos de convívio com muita alegria, música, dança e cinema, também houve momentos maus. Na madrugada de dia 1 uns delinquentes lembraram-se de partir vidros e faróis numa dúzia de carros estacionados. Nos dias restantes tentámos permanecer alegres e desfrutar das férias e da companhia. No último dia alguns plásticos e fita cola nos vidros e fizémo-nos à estrada. Passados vinte quilómetros o tubo de escape do único carro ileso desprende-se. Seguindo os ensinamentos de MacGyver fita-cola e o canivete que minutos antes tinha cortado bolo-rei remediaram a situação. Alguns quilómetros depois voltou a cair, e outra vez, e outra vez... Quando a noite chegou já a fita-cola não conseguia fazer milagres no metal aquecido. Foi necessário recorrer a mais ensinamentos MacGyver: arame pedido numa casa próxima e uma lanterna bastaram para o carro andar por uma hora sem mais paragens.
Graças ao MacGyver crescemos a acreditar que com as ferramentas certas tudo se pode resolver. Mais uma vez ficou provado - e ainda bem - que a vida imita a arte.
Agente secreto, cientista, defensor dos pobres, dos oprimidos, do ambiente, sempre com uma palavra contra a discriminação, o racismo e a violência. Mas acima de tudo um desenrasca que serviu de inspiração para muitos. Com um canivete suíço, fita-cola e algo como um clip, atacadores, pinhões ou um pacote de leite era capaz de consertar um carro, desactivar uma bomba ou construir um brinquedo. Pode sentir medo e sentir dor, mas continua a ser o herói que todos algum dia sonharam ser. |
Dando lições simples de vida como estar sempre preparado, pensar depressa e manter a calma, completou missões que estavam perdidas à partida.
Além do óbvio Richard Dean Anderson no papel principal existem outros quatro actores difíceis de esquecer. Vimos Bruce McGill como Jack Dalton, o mentiroso com um tique nervoso, Dana Elcar como o chefe Pete Thornton - que desviou o rumo da série ao cegar na vida real - Michael Des Barres como o arqui-inimigo Murdoc e também foi nesta série que começamos a ver Teri Hatcher numa muito divertida Penny Parker.
A série teve a sorte de saber terminar a tempo deixando boas recordações entre os espectadores de todos os escalões etários. Posteriormente arriscaram no formato filme, sem igual sucesso.
E porque me lembrei de MacGyver? Porque esses conhecimentos se revelaram úteis no início do ano. Fui passar o ano fora com uns amigos e aconteceu de tudo um pouco. Tirando os momentos de convívio com muita alegria, música, dança e cinema, também houve momentos maus. Na madrugada de dia 1 uns delinquentes lembraram-se de partir vidros e faróis numa dúzia de carros estacionados. Nos dias restantes tentámos permanecer alegres e desfrutar das férias e da companhia. No último dia alguns plásticos e fita cola nos vidros e fizémo-nos à estrada. Passados vinte quilómetros o tubo de escape do único carro ileso desprende-se. Seguindo os ensinamentos de MacGyver fita-cola e o canivete que minutos antes tinha cortado bolo-rei remediaram a situação. Alguns quilómetros depois voltou a cair, e outra vez, e outra vez... Quando a noite chegou já a fita-cola não conseguia fazer milagres no metal aquecido. Foi necessário recorrer a mais ensinamentos MacGyver: arame pedido numa casa próxima e uma lanterna bastaram para o carro andar por uma hora sem mais paragens.
Graças ao MacGyver crescemos a acreditar que com as ferramentas certas tudo se pode resolver. Mais uma vez ficou provado - e ainda bem - que a vida imita a arte.
7 comentários:
Excelente crónica :)
Obrigado Vítor :)
Fantástica e viciante série. Admira-me como ainda não foi adaptada para cinema.
Não foi mas não falta muito.
http://www.imdb.com/title/tt1399045/
Eu preferi não falar disto porque não sei como podem fazer melhor.
MacGyver, para mim, ainda foi mais marcante, pois era, a par de Allo Allo, a única série que passava diariamente durante a semana na RTP Açores - o único canal que tinha - quando era miúdo. Tudo o resto eram programas sem interesse. Por isso, a hora de MacGyver era de culto.
Quanto ao filme, pela info no imdbpro, ainda só há "Optioned Property", o que quer dizer que só daqui a 2 ou 3 anos, na melhor das hipóteses, é que pegam nisto. De resto, estou como tu... "com medo...". Se nem sequer pegarem no Mac original, não quero saber disto.
Não tem argumentista nem actor, mas duvido que demorem 3 anos a fazer.
Grande série, e belos ensinamentos que dela tirámos! :D
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