Greetings, programs!
Que a Disney é inovadora todos sabem, mas até que ponto são eles capazes de criar? Quando o cinema era um mundo selvagem, sem regras e muito por explorar, estiveram na frente. Agora que o 3D é novamente a tecnologia da moda e a Disney mostra os seus trunfos com mega-produções como "Alice in Wonderland" e "TRON Legacy", sem falar das animações, porque não fazermos um exercício mental e viajar no tempo até ao grande passo anterior, o que foi realmente inovador, de animação computadorizada? No século XXI falar de gráficos CGI é banal. Falar de animação em CGI é falar da Pixar, também uma parte do universo Disney. Mas nos anos 70 a técnica mais potente que existia era o slow motion capture e incomparável com o que se faz hoje em dia. A Disney mudou tudo com "TRON". O mundo dos computadores ia permitir novos filmes e por isso foi-lhe dedicado o tema.
Kevin Flynn era um jovem visivelmente obcecado com jogos de arcadas. E secretamente obcecado com expor a Encom, empresa que tinha enriquecido injustamente à custa dos jogos que lhe roubaram. Com a ajuda da ex-namorada Lora consegue entrar nas instalações físicas da empresa, onde o programa de controlo o captura para o mundo virtual. Lá terá de enfrentar jogos e programas para derrotar esse inimigo que se afirma mil vezes melhor do que qualquer humano. Com a ajuda de TRON, um programa de Alan, namorado de Lora, vai atravessar os circuitos até ao terminal de input/output para que programador e programa juntos façam o que tem de ser feito.
A primeira cena mostra logo o que o filme pretende. Vemos CLU, um programa de Flynn, a infiltrar-se no sistema. Ele não consegue enfrentar todos os programas, mas fica perto do objectivo. A divisão entre programas crentes (nos utilizadores) e não crentes sob o domínio dictatorial de Master Control Program (MCP) está a causar um genocídio ao estilo romano: são sacrificados no coliseu para satisfação da audiência.
Do ponto de vista tecnológico o filme foi inovador, mas tornou-se datado. Pela história cai em alguns estereótipos, mas apresenta ao público geral todo um mundo desconhecido de forma compreensível. Identificar o programa com o utilizador, falar dos perigos das redes, previndo o perigo de se ficar "preso" ao computador... Financeiramente foi um flop tal como a anterior experiência de imagem real da Disney, "The Black Hole". Mas provando que na Disney importa mais o sentimento do que o dinheiro, voltaram a investir no tema (novo flop) e vão voltar a investir em "The Black Hole" e ambos através de Joseph Kosinski.
Um grande passo para a tecnologia, um enorme passo para o cinema.
Que a Disney é inovadora todos sabem, mas até que ponto são eles capazes de criar? Quando o cinema era um mundo selvagem, sem regras e muito por explorar, estiveram na frente. Agora que o 3D é novamente a tecnologia da moda e a Disney mostra os seus trunfos com mega-produções como "Alice in Wonderland" e "TRON Legacy", sem falar das animações, porque não fazermos um exercício mental e viajar no tempo até ao grande passo anterior, o que foi realmente inovador, de animação computadorizada? No século XXI falar de gráficos CGI é banal. Falar de animação em CGI é falar da Pixar, também uma parte do universo Disney. Mas nos anos 70 a técnica mais potente que existia era o slow motion capture e incomparável com o que se faz hoje em dia. A Disney mudou tudo com "TRON". O mundo dos computadores ia permitir novos filmes e por isso foi-lhe dedicado o tema.
Kevin Flynn era um jovem visivelmente obcecado com jogos de arcadas. E secretamente obcecado com expor a Encom, empresa que tinha enriquecido injustamente à custa dos jogos que lhe roubaram. Com a ajuda da ex-namorada Lora consegue entrar nas instalações físicas da empresa, onde o programa de controlo o captura para o mundo virtual. Lá terá de enfrentar jogos e programas para derrotar esse inimigo que se afirma mil vezes melhor do que qualquer humano. Com a ajuda de TRON, um programa de Alan, namorado de Lora, vai atravessar os circuitos até ao terminal de input/output para que programador e programa juntos façam o que tem de ser feito.
A primeira cena mostra logo o que o filme pretende. Vemos CLU, um programa de Flynn, a infiltrar-se no sistema. Ele não consegue enfrentar todos os programas, mas fica perto do objectivo. A divisão entre programas crentes (nos utilizadores) e não crentes sob o domínio dictatorial de Master Control Program (MCP) está a causar um genocídio ao estilo romano: são sacrificados no coliseu para satisfação da audiência.
Do ponto de vista tecnológico o filme foi inovador, mas tornou-se datado. Pela história cai em alguns estereótipos, mas apresenta ao público geral todo um mundo desconhecido de forma compreensível. Identificar o programa com o utilizador, falar dos perigos das redes, previndo o perigo de se ficar "preso" ao computador... Financeiramente foi um flop tal como a anterior experiência de imagem real da Disney, "The Black Hole". Mas provando que na Disney importa mais o sentimento do que o dinheiro, voltaram a investir no tema (novo flop) e vão voltar a investir em "The Black Hole" e ambos através de Joseph Kosinski.
Um grande passo para a tecnologia, um enorme passo para o cinema.
Título Original: "TRON" (EUA, 1982) Realização: Steven Lisberger Argumento: Steven Lisberger, Bonnie MacBird Intérpretes: Jeff Bridges, Bruce Boxleitner, Cindy Morgan, David Warner, Barnard Hughes, Dan Shor Música: Wendy Carlos Fotografia: Bruce Logan Género: Acção, Aventura, Ficção-Científica Duração: 96 min. Sítio Oficial: http://disney.go.com/disneyvideos/liveaction/tron/intro.html |
0 comentários:
Enviar um comentário