Vai começar Veneza e esta edição parece multi-facetada como poucas. Na competição não se vê nenhum blockbuster arrasador (vantagem de ser após o verão) mas tanto se encontram filmes para grande público como obras de autor, tanto vão estar presentes nomes ainda desconhecidos como as maiores estrelas da actualidade. Nove filmes americanos, e essencialmente sobre o Iraque, parecem ser a nota dominante. Portugal mais uma vez está fora da competição principal, é representado apenas por Maria de Medeiros numa das produções europeias.
Um destes títulos sairá com um leão dourado.
Em festivais é difícil apontar favoritos. Paul Haggis ultimamente anda a “limpar” os Oscares, Wes Anderson tem sempre argumentos brilhantes e elencos de sonho, Brian De Palma fez imensos filmes de culto que se reflectiram em poucos prémios, Ken Loach já venceu em Verlim e Cannes, Kenneth Branagh já ganhou o prémio de melhor realização do festival em 1995, e Ang Lee venceu o certame há dois anos.
Outros grandes nomes ultimamente parados como Todd Haynes e Peter Greenaway poderão surpreender. E o que poderemos esperar do estreante Paolo Franchi? Mesmo para Takashi Miike é uma estreia: em festivais que não sejam do fantástico.
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