É quase inevitável. Depois de um filme de acção, aparece (quase) sempre uma sequela. "Die Hard" não foi uma excepção, e 1990 marca o regresso de John McClane às lides da luta contra o terrorismo e contra os sacos de vilões que, sem muito esforço, consegue derrotar.
O casamento com Holly (Bonnie Bedelia) melhorou, depois da tareia que infligiu a uma dúzia de assaltantes no Nakatomi Plaza, em Los Angeles. Viaja agora para Washington, onde tem à sua espera John (Bruce Willis), no aeroporto internacional de Dulles, que se entretem a discutir com polícias locais e a observar a confusão do terminal aéreo, em vésperas natalícias. Aí, assiste e intervem numa tentativa (aparente de assalto), impedindo-a e ficando ciente de que não era um simples roubo que iria ser tentado aí. Estava, isso sim, montado um plano para abater aviões em troca da libertação de um barão da droga que viaja em direcção aos EUA. McClane, lutando contra os terroristas e contra a inércia das forças policiais locais (em especial o Capitão Carmine Lorenzo - Dennis Franz), vê-se mais uma vez necessitado de salvar a mulher, encontrando no sítio errado, à hora errada.
Este regresso ao coldre do cowboy McClane não é tão feliz como poderia ter sido. De facto, a fasquia de "Die Hard" havia sido colocada muito alta, e nem o recurso a uma fórmula semelhante ajudaram a que sequer houvesse uma aproximação ao primeiro título. Em primeiro lugar, não há John McTiernan na realização, mas sim Renny Harlin - e, convenhamos, não chega nem de perto nem de longe à facilidade e qualidade de planos e sequências que o primeiro imprimiu no original. De facto, o finlandês não aproveita a deixa prévia e oferece-nos uma fita bem menos interessante do que a primeira.
Ainda temos McClane, igual a si próprio e a mostrar toda a sua perversidade e humor cáustico ao enfrentar as piores das adversidades. É claro, estamos perante um bom entertenimento. Mas não está tão bem conseguido como o primeiro. William Sadler enquanto o Coronel Stuart não se aproxima do maquiavélico Hans Gruber, houve uma clara necessidade de "meter" à pressão Al Powell (Reginald VelJohnson), bem como aproveitar novamente o periodista Thornburg. Saliente-se os interessantes papeis de Trudeau (Fred Dalton Thompson) e de Leslie Barnes (Art Evans), dois homens da torre de controlo, e que são uma mais valia em contraponto aos falhanços dos anteriores. A fotografia não é muito bem conseguida (a cargo de Oliver Wood), ainda mais estando parte da acção encenada na neve, palco para óptimas opções, mas que não foram tomadas pelo seu director.
Nota ainda para a banda sonora, com Patti Page, Elvis Presley e Frank Sinatra em destaque, fundidos em bela harmonia com a imagem. Um sequela continua sempre a ser... uma sequela.
O casamento com Holly (Bonnie Bedelia) melhorou, depois da tareia que infligiu a uma dúzia de assaltantes no Nakatomi Plaza, em Los Angeles. Viaja agora para Washington, onde tem à sua espera John (Bruce Willis), no aeroporto internacional de Dulles, que se entretem a discutir com polícias locais e a observar a confusão do terminal aéreo, em vésperas natalícias. Aí, assiste e intervem numa tentativa (aparente de assalto), impedindo-a e ficando ciente de que não era um simples roubo que iria ser tentado aí. Estava, isso sim, montado um plano para abater aviões em troca da libertação de um barão da droga que viaja em direcção aos EUA. McClane, lutando contra os terroristas e contra a inércia das forças policiais locais (em especial o Capitão Carmine Lorenzo - Dennis Franz), vê-se mais uma vez necessitado de salvar a mulher, encontrando no sítio errado, à hora errada.
Este regresso ao coldre do cowboy McClane não é tão feliz como poderia ter sido. De facto, a fasquia de "Die Hard" havia sido colocada muito alta, e nem o recurso a uma fórmula semelhante ajudaram a que sequer houvesse uma aproximação ao primeiro título. Em primeiro lugar, não há John McTiernan na realização, mas sim Renny Harlin - e, convenhamos, não chega nem de perto nem de longe à facilidade e qualidade de planos e sequências que o primeiro imprimiu no original. De facto, o finlandês não aproveita a deixa prévia e oferece-nos uma fita bem menos interessante do que a primeira.
Ainda temos McClane, igual a si próprio e a mostrar toda a sua perversidade e humor cáustico ao enfrentar as piores das adversidades. É claro, estamos perante um bom entertenimento. Mas não está tão bem conseguido como o primeiro. William Sadler enquanto o Coronel Stuart não se aproxima do maquiavélico Hans Gruber, houve uma clara necessidade de "meter" à pressão Al Powell (Reginald VelJohnson), bem como aproveitar novamente o periodista Thornburg. Saliente-se os interessantes papeis de Trudeau (Fred Dalton Thompson) e de Leslie Barnes (Art Evans), dois homens da torre de controlo, e que são uma mais valia em contraponto aos falhanços dos anteriores. A fotografia não é muito bem conseguida (a cargo de Oliver Wood), ainda mais estando parte da acção encenada na neve, palco para óptimas opções, mas que não foram tomadas pelo seu director.
Nota ainda para a banda sonora, com Patti Page, Elvis Presley e Frank Sinatra em destaque, fundidos em bela harmonia com a imagem. Um sequela continua sempre a ser... uma sequela.
Título Original: "Die Hard 2" (EUA, 1990) Realização: Renny Harlin Argumento: Walter Wager e Steven de Souza Intérpretes:Bruce Willis, William Sadler e Bonnie Bedelia Fotografia: Oliver Wood Música: Michael Kamen Género: Acção / Thriller Duração: 124 min. |
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