Uma das coisas mais difíceis é a definição de Amor, seja qual for a linguagem. Mais difícil do que isso, só as relações amorosas. Neste filme tentam fazer com que ambos os sexos se entendam. Explicam aos homens o que as mulheres querem e às mulheres o que os homens querem. Todos nós conhecemos anedotas que comparam as exigências recíprocas entre os sexos, em filme o tema costuma ser mais cuidadoso para não ferir susceptibilidades.
Afinal o que é uma relação? Se cada pessoa é um caso, cada par de pessoas é um caso ainda mais único. Para ser genérico o filme trabalha todos os estereótipos das relações monogâmicas heterossexuais. Temos uma relação duradoura sem casamento, os casados infelizes, os amigos coloridos, os namorados, os ciber-ligados, os apaixonados não-correspondidos, os infiéis, os casamenteiros e os destruidores de casamentos. As relações entre eles não são problemáticas, são apenas complicadas pelos seus ideais. Passo a explicar: As relações são genericamente iguais, mas como isso nem sempre é bom de ouvir, todos acreditam ou ambicionam ser a excepção. Grande parte da culpa é dos amigos que se esforçam para que os rejeitados e traídos se sintam melhor. Conhecem dezenas de casais com problemas parecidos numa relação parecida, mas ouvem falar de um caso que correu bem, é esse que contam e logo os futuros desiludidos acreditam poder ser também diferentes.
Mary está interessada em muitos homens, cada um pelo seu canal de comunicação, e vende anúncios a Conor. Conor é amigo de Alex que aconselha Gigi que saiu com Conor que lhe foi apresentado por Janine. Conor está interessado em Anna que está interessada em Ben que é casado com Janine. Ben é amigo de Neil que não quer casar com a mulher que ama, Beth, e esta trabalha com Gigi e Janine. Demasiada gente? Então é melhor não falar de todas as paixonetas de Gigi e das amigas de Alex, e da família de Beth... Há muitas personagens mas encaixam na perfeição e tudo faz sentido. Num mundo repleto de gente, cada um tem a sua própria história controlada pelo destino. As relações estocásticas no seu melhor.
Interrompi a escrita deste texto para férias e curiosamente este foi um dos filmes que vi nesses dias de ócio (o único repetido). Apesar de ter visto com um pouco menos de atenção teve o mesmo impacto que meio ano atrás. É uma elaborada teia de relações e emoções que os casais de todas as idades deviam ver. O elenco de luxo convence, em especial Ginnifer Goodwin e Justin Long, grandes revelações entre nomes maiores do cinema. Há outras estrelas em destaque como o triângulo Jennifer Connelly / Bradley Cooper / Scarlett Johansson, há estrelas em papeis demasiado pequenos como Ben Affleck, Drew Barrymore e Kris Kristopherson, há uma Jennifer Aniston a fazer o mesmo em todos os filmes, e há um Kevin Connolly convincente num papel de topo. Tirando esta constelação e algumas músicas bem escolhidas não há mais nada digno de destaque. É uma fusão entre comédia romântica e drama romântico, entre o monumento ao namoro moderno e a crítica social e de costumes da nossa era.
Filme ideal para casais sem problemas apreciarem a sua vida, para casais com problemas sonharem com um final feliz e para quem saiu de uma relação tumultuosa respirar de alívio. Quem aceitar ser a regra pode ser feliz como regra ou como excepção. Quem insistir em ser a excepção... boa sorte!
Afinal o que é uma relação? Se cada pessoa é um caso, cada par de pessoas é um caso ainda mais único. Para ser genérico o filme trabalha todos os estereótipos das relações monogâmicas heterossexuais. Temos uma relação duradoura sem casamento, os casados infelizes, os amigos coloridos, os namorados, os ciber-ligados, os apaixonados não-correspondidos, os infiéis, os casamenteiros e os destruidores de casamentos. As relações entre eles não são problemáticas, são apenas complicadas pelos seus ideais. Passo a explicar: As relações são genericamente iguais, mas como isso nem sempre é bom de ouvir, todos acreditam ou ambicionam ser a excepção. Grande parte da culpa é dos amigos que se esforçam para que os rejeitados e traídos se sintam melhor. Conhecem dezenas de casais com problemas parecidos numa relação parecida, mas ouvem falar de um caso que correu bem, é esse que contam e logo os futuros desiludidos acreditam poder ser também diferentes.
Mary está interessada em muitos homens, cada um pelo seu canal de comunicação, e vende anúncios a Conor. Conor é amigo de Alex que aconselha Gigi que saiu com Conor que lhe foi apresentado por Janine. Conor está interessado em Anna que está interessada em Ben que é casado com Janine. Ben é amigo de Neil que não quer casar com a mulher que ama, Beth, e esta trabalha com Gigi e Janine. Demasiada gente? Então é melhor não falar de todas as paixonetas de Gigi e das amigas de Alex, e da família de Beth... Há muitas personagens mas encaixam na perfeição e tudo faz sentido. Num mundo repleto de gente, cada um tem a sua própria história controlada pelo destino. As relações estocásticas no seu melhor.
Interrompi a escrita deste texto para férias e curiosamente este foi um dos filmes que vi nesses dias de ócio (o único repetido). Apesar de ter visto com um pouco menos de atenção teve o mesmo impacto que meio ano atrás. É uma elaborada teia de relações e emoções que os casais de todas as idades deviam ver. O elenco de luxo convence, em especial Ginnifer Goodwin e Justin Long, grandes revelações entre nomes maiores do cinema. Há outras estrelas em destaque como o triângulo Jennifer Connelly / Bradley Cooper / Scarlett Johansson, há estrelas em papeis demasiado pequenos como Ben Affleck, Drew Barrymore e Kris Kristopherson, há uma Jennifer Aniston a fazer o mesmo em todos os filmes, e há um Kevin Connolly convincente num papel de topo. Tirando esta constelação e algumas músicas bem escolhidas não há mais nada digno de destaque. É uma fusão entre comédia romântica e drama romântico, entre o monumento ao namoro moderno e a crítica social e de costumes da nossa era.
Filme ideal para casais sem problemas apreciarem a sua vida, para casais com problemas sonharem com um final feliz e para quem saiu de uma relação tumultuosa respirar de alívio. Quem aceitar ser a regra pode ser feliz como regra ou como excepção. Quem insistir em ser a excepção... boa sorte!
Título Original: "He's Just Not That Into You" (Alemanha, EUA, Países Baixos, 2009) Realização: Ken Kwapis Argumento: Abby Kohn, Marc Silverstein (livro original de Greg Behrendt e Liz Tuccillo) Intérpretes: Ginnifer Goodwin, Bradley Cooper, Kevin Connolly, Justin Long, Scarlett Johansson, Jennifer Connelly, Jennifer Aniston, Ben Affleck, Drew Barrymore Fotografia: John Bailey Música: Cliff Eidelman Género: Drama, Romance Duração: 129 min. Sítio Oficial: http://www.hesjustnotthatintoyoumovie.com/ |
4 comentários:
Um bom filme para ver com a namorada!
De resto, só vendo!
Abraço
http://nekascw.blogspot.com/
É um filme que entretém. A cena inicial das mulheres em vários pontos do mundo é muito divertida...
O problema maior do filme é precisamente o excesso de "estrelas". Por seu lado, a estreante Ginnifer Goodwin está lindamente.
Não a chamaria estreante. Em "Mona Lisa Smile" não a vi, em "Tad Hamilton" só da segunda vez, mas em "Walk the Line" teve um papel relativamente grande.
Usar desconhecidos em meio filme daria destaque às histórias com as vedetas. Assim são todos tratados de igual forma.
Apreciei bastante este filme. Devia estar num dia bom... ou não, porque é como dizes, este cai bem para todos os gostos! ;)
A estreante que não é estreante surpreendeu pela positiva. Me likes :D
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