É frequente os mundos do cinema e dos jogos cruzarem-se. Argumentistas planeiam a história, realizadores definem os planos e ângulos, actores dão a voz… Afinal, um jogo hoje em dia é apenas um filme extremamente interactivo. Numa época em que nada é sagrado e tudo é convertido para cinema, seria de esperar que também os jogos que popularizaram os computadores e consolas fossem utilizados. Combinando a originalidade dessas aventuras com o saudosismo e fanatismo de uma geração, não tardaram a escolher o título a adaptar para o formato blockbuster. Como Tetris não teria muita acção, optaram por Prince of Persia.
O príncipe persa Tus foi informado que a cidade santa de Alamut estava a fabricar armas de qualidade superior para equipar os seus inimigos. Num impulso bélico que os conselheiros não conseguiram demover, decide conquistar a cidade que nunca foi tomada. A inesperada intervenção do irmão Dastan faz com que a conquista seja fácil e evita muitas mortes, mas coloca o punhal do tempo em circulação. Os acontecimentos sucedem-se e inesperadamente tanto Dastan como Tamila, a guardiã do punhal, são fugitivos. Enquanto ele quer provar a sua inocência no assassinato do rei, seu pai adoptivo, ela pretende salvar o mundo da destruição. As suas fortes personalidades vão entrar em conflito tantas vezes que correm mais risco de morrerem da aliança do que pela mão de inimigos.
Esta épica aventura que se prevê ter vários capítulos começa logo diferente do jogo original: mudam o nome da princesa e do vilão. Tirando isso faz recordar os velhos jogos em todos os detalhes. Desde o pequeno Dastan a fugir dos guardas no início do filme, aos saltos e piruetas, até ao cenário do confronto final, tudo faz lembrar o videojogo. Para criar essa magnífica transposição muito contou a ajuda de Jordan Mechner. O criador do jogo original tinha experimentado o mundo do cinema nos últimos anos e ao chegar a esta mega-produção Disney sabia o que fazer. Tornou a sua histórica criação num filme moderno, arrojado, cheio de acção e que tem mais êxito quando se concentra em actores do que quando arrisca nos efeitos especiais. Exceptuando os efeitos areados que abundam no filme até enjoar, é uma divertida aventura, um bom entretenimento de Verão.
O príncipe persa Tus foi informado que a cidade santa de Alamut estava a fabricar armas de qualidade superior para equipar os seus inimigos. Num impulso bélico que os conselheiros não conseguiram demover, decide conquistar a cidade que nunca foi tomada. A inesperada intervenção do irmão Dastan faz com que a conquista seja fácil e evita muitas mortes, mas coloca o punhal do tempo em circulação. Os acontecimentos sucedem-se e inesperadamente tanto Dastan como Tamila, a guardiã do punhal, são fugitivos. Enquanto ele quer provar a sua inocência no assassinato do rei, seu pai adoptivo, ela pretende salvar o mundo da destruição. As suas fortes personalidades vão entrar em conflito tantas vezes que correm mais risco de morrerem da aliança do que pela mão de inimigos.
Esta épica aventura que se prevê ter vários capítulos começa logo diferente do jogo original: mudam o nome da princesa e do vilão. Tirando isso faz recordar os velhos jogos em todos os detalhes. Desde o pequeno Dastan a fugir dos guardas no início do filme, aos saltos e piruetas, até ao cenário do confronto final, tudo faz lembrar o videojogo. Para criar essa magnífica transposição muito contou a ajuda de Jordan Mechner. O criador do jogo original tinha experimentado o mundo do cinema nos últimos anos e ao chegar a esta mega-produção Disney sabia o que fazer. Tornou a sua histórica criação num filme moderno, arrojado, cheio de acção e que tem mais êxito quando se concentra em actores do que quando arrisca nos efeitos especiais. Exceptuando os efeitos areados que abundam no filme até enjoar, é uma divertida aventura, um bom entretenimento de Verão.
Título Original: "Prince of Persia: The Sands of Time" (EUA, 2010) Realização: Mike Newell Argumento: Boaz Yakin, Doug Miro, Carlo Bernard e Jordan Mechner Intérpretes: Jake Gyllenhaal, Gemma Arterton, Ben Kingsley, Alfred Molina Fotografia: John Seale Música: Harry Gregson-Williams Género: Acção, Aventura, Fantasia, Romance Duração: 116 min. Sítio Oficial: http://adisney.go.com/disneypictures/princeofpersia/ |
2 comentários:
Filme do Tetris? Já faltou mais ;-)
Parecia impossível, mas se conseguiram fazer do Batalha Naval...
Enviar um comentário