Cinco anos depois de a mágica Nanny McPhee ter salvo a família de Mr. Brown (Colin Firth), eis que a Mrs. Green (a estelar Maggie Gyllenhaal) também aparece com uma família problemática.
A quinta dos Green está com a falência eminente e Mr. Green na guerra. Além dos seus três filhos Isabel Green também vai alojar os dois sobrinhos que fogem de Londres devido ao risco de bombardeamento. O stress da situação em que estão, aliado ao desagrado dos citadinos pelo aspecto da quinta faz com que os cinco pequenos não se dêem bem. Mas Isabel não tem tempo para reparar nisso. Tem de ajudar a desastrada senhora Docherty com a loja, fugir ao cunhado ansioso por vender a quinta, fazer dinheiro para manter o tractor e poder fazer a colheita que salvará a quinta…. Nestas situações uma ajuda mágica daria jeito. E quem é que aparece quando precisam dela mas não a querem?
O primeiro filme roçava o ridículo. Conseguia ser tão artificial que se tornava estranho, a história não fazia grande nexo, fazia temer pelo jeito de Emma Thompson para a escrita, mesmo após tão boas provas dadas em improvisos no mais recente "Pride and Prejudice" (ou mesmo como escritora fictícia em "Stranger Than Fiction"). Este segundo filme é diferente. O mundo mágico da Nanny McPhee já não parece uma tão vulgar imitação de "Mary Poppins" e a magia num contexto de guerra em Inglaterra faz sempre lembrar o clássico "Bedknobs and Broomsticks" ("Se a Minha Cama Voasse") ou a saga do reino de Narnia (II).
Neste segundo capítulo temos uma história um pouco exagerada, mas adequada para o imaginário das crianças. Entre os pequenos desordeiros, o tio desonesto, os aldeões desastrados e os porcos voadores, está montado uma magnífica trama, com tudo o que é necessário para nos embrenhar no mundo de fantasia que um filme infantil deve ser. Um início novamente exagerado prenunciava um filme parecido com o primeiro, mas depressa se torna numa divertida comédia, com uns toques de drama, alguma adrenalina, peripécias variadas e os ensinamentos adequados para uma criança. Os computadores além de tornarem os porquinhos nos já referidos leitões voadores (o primeiro grande momento do filme) adicionam uns divertidos animais, em especial o elefante que tanta alegria trará aos mais pequenos.
Especialmente bom é o final com Maggie Smith a quase repetir a sua frase de "Hook", provando que a idade é uma coisa passageira, ser criança é para sempre. Por isso um bom filme para crianças deve ser bom para toda a família e "Nanny McPhee and the Big Bang" está nessa categoria.
A quinta dos Green está com a falência eminente e Mr. Green na guerra. Além dos seus três filhos Isabel Green também vai alojar os dois sobrinhos que fogem de Londres devido ao risco de bombardeamento. O stress da situação em que estão, aliado ao desagrado dos citadinos pelo aspecto da quinta faz com que os cinco pequenos não se dêem bem. Mas Isabel não tem tempo para reparar nisso. Tem de ajudar a desastrada senhora Docherty com a loja, fugir ao cunhado ansioso por vender a quinta, fazer dinheiro para manter o tractor e poder fazer a colheita que salvará a quinta…. Nestas situações uma ajuda mágica daria jeito. E quem é que aparece quando precisam dela mas não a querem?
O primeiro filme roçava o ridículo. Conseguia ser tão artificial que se tornava estranho, a história não fazia grande nexo, fazia temer pelo jeito de Emma Thompson para a escrita, mesmo após tão boas provas dadas em improvisos no mais recente "Pride and Prejudice" (ou mesmo como escritora fictícia em "Stranger Than Fiction"). Este segundo filme é diferente. O mundo mágico da Nanny McPhee já não parece uma tão vulgar imitação de "Mary Poppins" e a magia num contexto de guerra em Inglaterra faz sempre lembrar o clássico "Bedknobs and Broomsticks" ("Se a Minha Cama Voasse") ou a saga do reino de Narnia (II).
Neste segundo capítulo temos uma história um pouco exagerada, mas adequada para o imaginário das crianças. Entre os pequenos desordeiros, o tio desonesto, os aldeões desastrados e os porcos voadores, está montado uma magnífica trama, com tudo o que é necessário para nos embrenhar no mundo de fantasia que um filme infantil deve ser. Um início novamente exagerado prenunciava um filme parecido com o primeiro, mas depressa se torna numa divertida comédia, com uns toques de drama, alguma adrenalina, peripécias variadas e os ensinamentos adequados para uma criança. Os computadores além de tornarem os porquinhos nos já referidos leitões voadores (o primeiro grande momento do filme) adicionam uns divertidos animais, em especial o elefante que tanta alegria trará aos mais pequenos.
Especialmente bom é o final com Maggie Smith a quase repetir a sua frase de "Hook", provando que a idade é uma coisa passageira, ser criança é para sempre. Por isso um bom filme para crianças deve ser bom para toda a família e "Nanny McPhee and the Big Bang" está nessa categoria.
Título Original: "Nanny McPhee and the Big Bang" (EUA, França, Reino Unido, 2010) Realização: Susanna White Argumento: Emma Thompson Intérpretes: Emma Thompson, Oscar Steer, Asa Butterfield, Lil Woods, Eros Vlahos, Rosie Taylor-Ritson, Maggie Gyllenhaal, Rhys Ifans, Ralph Fiennes Fotografia: Mike Eley Música: James Newton Howard Género: Comédia, Família, Fantasia Duração: 109 min. Sítio Oficial: http://www.nannymcphee.co.uk/ |
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