A saga (preparem-se para mais capítulos) começa na aldeia da Tribo da Água Sul. É aqui que a jovem Katara vive e treina os seus poderes de waterbender - curvadora de águas. O irmão mais velho Sokka tenta tomar conta dela, mas além de ser péssimo caçador também não a consegue contrariar. Por incrível que pareça complementam-se. Tomam conta um do outro e assim vão sobrevivendo num mundo inóspito assombrado pela guerra. Até que um dia desenterram uma enorme bolha com um rapaz congelado e o levam para a aldeia. Esse pequeno acontecimento vai arrastar os exércitos do Fogo para a aldeia e a guerra bate-lhes à porta para levar Aang (o rapaz) prisioneiro. Os firebenders sentem-se confiantes pois sabem que a região não tem benders. Desconhecem que Katara está a aprender sozinha a arte milenar. Apesar de ser um pouco desajeitada, Katara é determinada e, descontente com a forma como lhe roubaram o convidado, vai arrastar o irmão numa missão de salvamento. Numa viagem pelos reinos do Ar e Terra do sul, Aang vai perceber que o seu dever como Avatar é mais importante do que os sonhos pessoais. Só ele poderá libertar o mundo da opressão, mas para isso precisa de percorrer todos os reinos para dominar os quatro elementos. Para começar vai ao reino norte da Água onde ele e Katara poderão aperfeiçoar o seu domínio do elemento líquido com os velhos mestres.
Convém dizer que um bender é capaz de dominar o elemento fazendo determinados passos e gestos. Por exemplo, se derem um lago a um waterbender ele consegue criar repuxos ou fazer surgir uma parede de gelo. Um firebender consegue transformar uma simples vela numa gigantesca labareda voadora. Um airbender pode criar furações com o mesmo ar que respira e um earthbender tanto tira uma parede do chão como levita pedras. Grandes efeitos especiais que isto requer.
Tudo apontava para que fosse um filme cheio de fantasia, acção, cenários deslumbrantes, e efeitos especiais de topo. Digamos que os cenários são bons e os efeitos convencem, mesmo sem 3D. As coreografias de invocação são terríveis, assim como as de luta. O argumento é fraco e ineficaz. Como mundo de fantasia que é, precisava de uma introdução mais gradual ao mundo e às pessoas que o habitam. Conhecer a série não pode ser um pré-requisito para ver o filme. Os diálogos e a situações são demasiado infantis. Mesmo quem acompanhava a série já começa a ter alguma idade e ao ver personagens como Sokka sente que foi vigarizado e arrastado para um filme maiores de 6. Não estou a culpar Rathbone, fez o possível com a personagem que lhe deram. Assim como Peltz foi uma excelente actriz principal se considerarmos que é apenas o terceiro filme da pequena. No entanto o único actor a sério que aqui entra é Shaun Toub. Até Dev Patel é apenas uma sombra do que vimos há dois anos.
Qualquer projecto cinematográfico com ambições de chegar à trilogia tem de dar um primeiro passo seguro. O segundo pode ser fraco porque desde que a bilheteira conjunta compense a saga é terminada. Aqui há pouco que possa ser aproveitado. A oposição organizada por culpa do casting, o descontentamento da crítica, os fracos resultados da bilheteira (pagou-se, mas não paga o segundo) e a antipatia crescente por Shyamalan profetizam um final antecipado. Quando projectos muito mais interessantes como "His Dark Materials" ("The Golden Compass" da New Line) se ficam pela casa partida, era preciso enorme descaramento da Paramount para avançar com esta porcaria.
Convém dizer que um bender é capaz de dominar o elemento fazendo determinados passos e gestos. Por exemplo, se derem um lago a um waterbender ele consegue criar repuxos ou fazer surgir uma parede de gelo. Um firebender consegue transformar uma simples vela numa gigantesca labareda voadora. Um airbender pode criar furações com o mesmo ar que respira e um earthbender tanto tira uma parede do chão como levita pedras. Grandes efeitos especiais que isto requer.
Tudo apontava para que fosse um filme cheio de fantasia, acção, cenários deslumbrantes, e efeitos especiais de topo. Digamos que os cenários são bons e os efeitos convencem, mesmo sem 3D. As coreografias de invocação são terríveis, assim como as de luta. O argumento é fraco e ineficaz. Como mundo de fantasia que é, precisava de uma introdução mais gradual ao mundo e às pessoas que o habitam. Conhecer a série não pode ser um pré-requisito para ver o filme. Os diálogos e a situações são demasiado infantis. Mesmo quem acompanhava a série já começa a ter alguma idade e ao ver personagens como Sokka sente que foi vigarizado e arrastado para um filme maiores de 6. Não estou a culpar Rathbone, fez o possível com a personagem que lhe deram. Assim como Peltz foi uma excelente actriz principal se considerarmos que é apenas o terceiro filme da pequena. No entanto o único actor a sério que aqui entra é Shaun Toub. Até Dev Patel é apenas uma sombra do que vimos há dois anos.
Qualquer projecto cinematográfico com ambições de chegar à trilogia tem de dar um primeiro passo seguro. O segundo pode ser fraco porque desde que a bilheteira conjunta compense a saga é terminada. Aqui há pouco que possa ser aproveitado. A oposição organizada por culpa do casting, o descontentamento da crítica, os fracos resultados da bilheteira (pagou-se, mas não paga o segundo) e a antipatia crescente por Shyamalan profetizam um final antecipado. Quando projectos muito mais interessantes como "His Dark Materials" ("The Golden Compass" da New Line) se ficam pela casa partida, era preciso enorme descaramento da Paramount para avançar com esta porcaria.
Título Original: "The Last Airbender" (EUA, 2010) Realização: M. Night Shyamalan Argumento: M. Night Shyamalan Intérpretes: Noah Ringer, Nicola Peltz, Jackson Rathbone, Dev Patel, Shaun Toub Fotografia: Andrew Lesnie Música: James Newton Howard Género: Acção, Aventura, Fantasia Duração: 103 min. Sítio Oficial: http://www.thelastairbendermovie.com/ |
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