Em tempos publiquei uma notícia muito triste dando conta do fecho dos estúdios Disney. A animação tradicional tinha cedido o lugar aos computadores e os estúdios de Orlando encerraram portas. Com a complicação contratual em torno da Pixar há três anos e o fortalecimento dos concorrentes - veja-se o dinheiro conseguido pelas sagas "Shrek" (III) e "Ice Age" (III), ou o sucesso recente de estúdios concorrentes, e de distintos continentes, com filmes como os americanos "Kung Fu Panda" (Dreamworks), "Coraline" (Laika), a coprodução europeia "The Secret of Kells" e o japonês "Ponyo" (estúdios Ghibli, com uma mãozinha Disney) - era chegada a hora de a maior empresa do sector responder. Os fundadores das longas-metragens de animação iam voltar à acção e mostrar como se faziam filmes nos bons velhos tempos.
A velha receita foi seguida à risca. Pegar num conto tradicional que todo o mundo conheça sem direitos de autor. Ter uma princesa para juntar ao álbum de família das princesas Disney. Retirar todo o terror que possa assustar os mais pequenos, mas dar alguns momentos de elevada tensão para que não se esqueçam facilmente. Dar um toque moderno e rebelde à trama como uma princesa de cor nos estados sulistas de antigamente. Juntar muitas músicas com qualidade suficiente para serem consideradas para Oscar. Apresentar isso como um filme de 90 minutos e esperar um mês até ficar pago. Vender DVDs, bonecos e mochilas infinitamente para ficarem mais milionários.
A história dispensa apresentações, se bem que a adaptação foi tão criativa como é habitual. Aqui a princesa trabalha muito para fazer dinheiro e cumprir o sonho do seu pai: abrir um restaurante. Até que, por ironia do destino, ao beijar um sapo se torna numa sapa e tem de evitar ser transformada em pernas de rã.
Por entre o charme das águas do baiou e a música da Louisiana, com crocodilos, feitiçaria e loiras tontas, a magia Disney está de volta. Está muito longe da qualidade dos antecessores e mesmo dos concorrentes, mas é bom ver que pelo menos a máquina de fazer filmes e dinheiro funciona e um dia, quem sabe, teremos novamente grandes filmes deste peso-pesado.
A velha receita foi seguida à risca. Pegar num conto tradicional que todo o mundo conheça sem direitos de autor. Ter uma princesa para juntar ao álbum de família das princesas Disney. Retirar todo o terror que possa assustar os mais pequenos, mas dar alguns momentos de elevada tensão para que não se esqueçam facilmente. Dar um toque moderno e rebelde à trama como uma princesa de cor nos estados sulistas de antigamente. Juntar muitas músicas com qualidade suficiente para serem consideradas para Oscar. Apresentar isso como um filme de 90 minutos e esperar um mês até ficar pago. Vender DVDs, bonecos e mochilas infinitamente para ficarem mais milionários.
A história dispensa apresentações, se bem que a adaptação foi tão criativa como é habitual. Aqui a princesa trabalha muito para fazer dinheiro e cumprir o sonho do seu pai: abrir um restaurante. Até que, por ironia do destino, ao beijar um sapo se torna numa sapa e tem de evitar ser transformada em pernas de rã.
Por entre o charme das águas do baiou e a música da Louisiana, com crocodilos, feitiçaria e loiras tontas, a magia Disney está de volta. Está muito longe da qualidade dos antecessores e mesmo dos concorrentes, mas é bom ver que pelo menos a máquina de fazer filmes e dinheiro funciona e um dia, quem sabe, teremos novamente grandes filmes deste peso-pesado.
Título Original: "The Princess and the Frog" (EUA, 2009) Realização: Ron Clements e John Musker Argumento: Ron Clements, John Musker, Greg Erb, Jason Oremland e Don Hall entre outros (adaptação do livro de E.D. Baker) Intérpretes (vozes): Anika Noni Rose, Bruno Campos, Keith David, Michael-Leon Wooley, Jennifer Cody, Terrence Howard, Oprah Winfrey, John Goodman Música: Randy Newman Género: Animação, Comédia, Família, Romance Duração: 97 min. Sítio Oficial: http://disney.go.com/disneypictures/princessandthefrog/ |
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