Um dos lugares mais fantásticos do mundo reside na imaginação das crianças e dos que para elas escrevem. Desde a mítica Terra do Nunca e o louco País das Maravilhas até ao mundo que cada um tem na sua cabeça, em todos abundam as criaturas fantásticas e os acontecimentos maravilhosos. O Sítio das Coisas Selvagens não é diferente. Aqui Max vai encontrar uns estranhos monstros que, em vez de o comerem como era suposto, o aceitam como rei. Eleito como líder em plena crise social, vai utilizar os gigantescos monstros para concretizar os seus sonhos megalómanos. O único problema é que apesar de saber mandar não sabe governar e além do seu sonho, também o seu reino se pode desfazer.
Spike Jonze é dos realizadores mais imaginativos do século. Da sua visão surgiram clássicos instantâneos como "Being John Malkovich" e muito recentemente "I’m Here". Este "Where The Wild Things Are" é mais um daqueles que poderia ter saído das mãos de muitos realizadores, mas precisava de alguém com o toque de magia. A adaptação teria muitos fãs do livro na plateia e era preciso honrar as memórias que eles tinham da história original.
Jonze (com a ajuda de centenas de técnicos que lhe criaram uns seres fofos e peludos e os mexeram de forma sobrenatural) conseguiu transportar para a tela o universo fantasioso de uma criança e deu vida a uns queridos monstros. A música de Carter Burwell - e especialmente de Karen Orzolek - faz o resto como uma aura divina que torna aquele mundo secreto num lugar inatingível ao comum dos mortais. Cumpre a sua missão como conto infantil que há muito devia ter sido passado a cinema, mas fica-se pelo público mais adequado, o infantil. Pela simplicidade a história apresentada não ousa conquistar novos fãs, contenta-se em ser um filme que agrada a todos.
Uma palavra de apreço ainda para o elenco reunido. Aquela dezena de personagens tem dentro delas vozes como James Gandolfini, Catherine O’Hara, Forest Whitaker, Chris Cooper. E entre os humanos destacam-se Mark Ruffalo e Catherine Keeper. Mais uma prova de como um livro de 1964 ganhou admiradores que a mantiveram carinhosamente em memória até aos dias de hoje.
Spike Jonze é dos realizadores mais imaginativos do século. Da sua visão surgiram clássicos instantâneos como "Being John Malkovich" e muito recentemente "I’m Here". Este "Where The Wild Things Are" é mais um daqueles que poderia ter saído das mãos de muitos realizadores, mas precisava de alguém com o toque de magia. A adaptação teria muitos fãs do livro na plateia e era preciso honrar as memórias que eles tinham da história original.
Jonze (com a ajuda de centenas de técnicos que lhe criaram uns seres fofos e peludos e os mexeram de forma sobrenatural) conseguiu transportar para a tela o universo fantasioso de uma criança e deu vida a uns queridos monstros. A música de Carter Burwell - e especialmente de Karen Orzolek - faz o resto como uma aura divina que torna aquele mundo secreto num lugar inatingível ao comum dos mortais. Cumpre a sua missão como conto infantil que há muito devia ter sido passado a cinema, mas fica-se pelo público mais adequado, o infantil. Pela simplicidade a história apresentada não ousa conquistar novos fãs, contenta-se em ser um filme que agrada a todos.
Uma palavra de apreço ainda para o elenco reunido. Aquela dezena de personagens tem dentro delas vozes como James Gandolfini, Catherine O’Hara, Forest Whitaker, Chris Cooper. E entre os humanos destacam-se Mark Ruffalo e Catherine Keeper. Mais uma prova de como um livro de 1964 ganhou admiradores que a mantiveram carinhosamente em memória até aos dias de hoje.
Título Original: "Where the Wild Things Are" (Alemanha, EUA, 2009) Realização: Spike Jonze Argumento: Spike Jonze, e Dave Eggers (baseados no livro de Maurice Sendak) Intérpretes: Max Records, Catherine Keener, Mark Ruffalo e as vozes de James Gandolfini, Paul Dano, Catherine O'Hara, Forest Whitaker, Michael Berry Jr., Chris Cooper, Lauren Ambrose Fotografia: Lance Acord Música: Carter Burwell e Karen Orzolek Género: Aventura, Drama, Fantasia, Família Duração: 101 min. Sítio Oficial: http://wherethewildthingsare.warnerbros.com/ |
2 comentários:
Eternal sunshine of the spotless mind não é de Spike Jonze mas sim de Michael Gondry.
Mas lá que é bom é.
:)
É o problema de se fazer vários textos num documento. Os replace não correm bem... O Spotless vai ser referido mais para o final da semana.
Vou validar se não houve mais trocas. Obrigado.
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