P.K. Highsmith: You have the right to remain silent... but I want to hear you scream!
Depois do spin off de "Get Smart", "Get Smart's Bruce and Lloyd Out of Control", seria de esperar que outras personagens secundárias de filmes de acção ganhassem filme próprio, como o Gato das Botas do Shrek. No entanto o caminho que tem sido mais seguido é o de "Johnny English" e "I Spy": quando não há nenhum herói oficial disponível, o herói é quem estiver no local certo à hora certa.
Christopher Danson e P.K. Highsmith são polícias imbatíveis. A sua inteligência, pontaria, força e, urge dizê-lo, loucura, fazem da dupla o símbolo da lei em Nova Iorque. Além disso transbordam estilo e a população adora-os. Desafiam a morte constantemente alimentando-se da adrenalina e da admiração das multidões, até que um dia... a cidade fica com vaga aberta para uma dupla de super-polícias. O detective Terry Hoitz aguardava a oportunidade há anos, só que Allen Gamble, o parceiro que lhe saiu na rifa é mais dedicado ao serviço de secretaria do que às missões. Se antes era gozados pelos colegas, depois de algumas missões também o são pelos criminosos. Precisam urgentemente de resolver um caso importante antes de ficarem literalmente sem sapatos.
Como seria de esperar num filme com Will Ferrell o humor é a componente-chave da narrativa. Quase repetindo o seu melhor papel como inspector das finanças ("Stranger Than Fiction") é um agente da divisão fiscal da polícia e um completo otário, se me permitirem a expressão. A outra face da equipa, Mark Wahlberg, é um polícia com enorme necessidade de afirmação depois de ter cometido um erro que a cidade não lhe perdoará. O chefe deles, interpretado por Michael Keaton, tem um papel surreal que com o tempo cansa. Como se ele fosse uma mera piada que, como tantas outras, são usadas até à exaustão. Apenas dois gags sobrevivem até ao fim com graça - a arma de madeira e o suborno com bilhetes - no entanto há muitas frases geniais que podem ser repetidas nas mais variadas situações.
Começa a prometer muito (prequela com Danson e Highsmith já!) e piora gradualmente. O equilíbrio agridoce entre os actores está bem conseguido, mas a história é insatisfatória e nem sempre a dualidade acção-comédia funciona. O filme tem o seu público específico e foi feito a pensar neles, para os outros será apenas razoável.
Depois do spin off de "Get Smart", "Get Smart's Bruce and Lloyd Out of Control", seria de esperar que outras personagens secundárias de filmes de acção ganhassem filme próprio, como o Gato das Botas do Shrek. No entanto o caminho que tem sido mais seguido é o de "Johnny English" e "I Spy": quando não há nenhum herói oficial disponível, o herói é quem estiver no local certo à hora certa.
Christopher Danson e P.K. Highsmith são polícias imbatíveis. A sua inteligência, pontaria, força e, urge dizê-lo, loucura, fazem da dupla o símbolo da lei em Nova Iorque. Além disso transbordam estilo e a população adora-os. Desafiam a morte constantemente alimentando-se da adrenalina e da admiração das multidões, até que um dia... a cidade fica com vaga aberta para uma dupla de super-polícias. O detective Terry Hoitz aguardava a oportunidade há anos, só que Allen Gamble, o parceiro que lhe saiu na rifa é mais dedicado ao serviço de secretaria do que às missões. Se antes era gozados pelos colegas, depois de algumas missões também o são pelos criminosos. Precisam urgentemente de resolver um caso importante antes de ficarem literalmente sem sapatos.
Como seria de esperar num filme com Will Ferrell o humor é a componente-chave da narrativa. Quase repetindo o seu melhor papel como inspector das finanças ("Stranger Than Fiction") é um agente da divisão fiscal da polícia e um completo otário, se me permitirem a expressão. A outra face da equipa, Mark Wahlberg, é um polícia com enorme necessidade de afirmação depois de ter cometido um erro que a cidade não lhe perdoará. O chefe deles, interpretado por Michael Keaton, tem um papel surreal que com o tempo cansa. Como se ele fosse uma mera piada que, como tantas outras, são usadas até à exaustão. Apenas dois gags sobrevivem até ao fim com graça - a arma de madeira e o suborno com bilhetes - no entanto há muitas frases geniais que podem ser repetidas nas mais variadas situações.
Começa a prometer muito (prequela com Danson e Highsmith já!) e piora gradualmente. O equilíbrio agridoce entre os actores está bem conseguido, mas a história é insatisfatória e nem sempre a dualidade acção-comédia funciona. O filme tem o seu público específico e foi feito a pensar neles, para os outros será apenas razoável.
Título Original: "The Other Guys" (EUA, 2010) Realização: Adam McKay Argumento: Chris Henchy, Adam McKay Intérpretes: Will Ferrell, Mark Wahlberg, Eva Mendes, Steve Coogan, Michael Keaton Música: Jon Brion Fotografia: Oliver Wood Género: Acção, Comédia, Crime Duração: 107 min. Sítio Oficial: http://www.theotherguys-movie.com/ |
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