Em Braga Colin Arthur esteve disponível para responder às perguntas do público sobre "2001". Carregando na bagagem uma das poucas máscaras restantes quarenta anos depois das filmagens, revelou muito dos segredos por detrás do clássico.
Sugeriu que o filme por momentos parece uma droga alucinogénica visual e longo comparado com os filmes de hoje. Ficou agradado por saber que os espectadores, muitos a vê-lo pela primeira vez, tinham achado o filme fácil de ver, de duração suportável e absorvente.
Entrando em detalhes comentou a cena da aceleração, onde Douglas Trumbull conseguiu aquele efeito louco. Afinal Trumbull simplesmente experimentou uma câmara convencional, na frente de um carro, a conduzir ao longo de uma rua de Manhatan. A isso aplicou um processo de pós-produção documentado online ou pelo menos em livro por Douglas Trumbull.
As sequências finais foram filmadas de uma aeronave, não se lembra se helicóptero ou algo assim, na costa oeste da Escócia (ilha de Skye). Filmou em sépia e brincou com o negativo, aplicando-lhe cores. Não usaram CGI, 3D nem nenhuma dessas técnicas, foi tudo feito através das câmaras e um pouco em pós-produção por Douglas Trumbull.
As animações que se vê nos pequenos monitores quando Keir Dullea (Dr. Dave) se aproxima do cadáver no espaço, quando se vê os bips do radar e essas coisas, isso foi feito dobrando pedaços de arame a que foram tirando fotos. Não foi só ligar um computador.
A grande nave espacial teria uns 20 a 25 metros, com uma câmara de lado. A estação espacial semi-construída tinha dois metros e cada fotografia demorou dez segundos a ser tirada. Estava por isso bem iluminada. A intensidade da luz era fraca, mas tinha tanto tempo de exposição que o foco ficava perfeito. E motores rodavam-na ligeiramente. Podem ver mais na página de Douglas Trumbull.
Outro comentário curioso feito por Arthur é que se repararem nos créditos aparecem pouquíssimos nomes de técnicos. Nem aparece o nome dele! Talvez estivessem uns cinquenta nomes (contei 31 no IMDb) enquanto actualmente são referidos centenas de artistas.
Sugeriu que o filme por momentos parece uma droga alucinogénica visual e longo comparado com os filmes de hoje. Ficou agradado por saber que os espectadores, muitos a vê-lo pela primeira vez, tinham achado o filme fácil de ver, de duração suportável e absorvente.
Entrando em detalhes comentou a cena da aceleração, onde Douglas Trumbull conseguiu aquele efeito louco. Afinal Trumbull simplesmente experimentou uma câmara convencional, na frente de um carro, a conduzir ao longo de uma rua de Manhatan. A isso aplicou um processo de pós-produção documentado online ou pelo menos em livro por Douglas Trumbull.
As sequências finais foram filmadas de uma aeronave, não se lembra se helicóptero ou algo assim, na costa oeste da Escócia (ilha de Skye). Filmou em sépia e brincou com o negativo, aplicando-lhe cores. Não usaram CGI, 3D nem nenhuma dessas técnicas, foi tudo feito através das câmaras e um pouco em pós-produção por Douglas Trumbull.
As animações que se vê nos pequenos monitores quando Keir Dullea (Dr. Dave) se aproxima do cadáver no espaço, quando se vê os bips do radar e essas coisas, isso foi feito dobrando pedaços de arame a que foram tirando fotos. Não foi só ligar um computador.
A grande nave espacial teria uns 20 a 25 metros, com uma câmara de lado. A estação espacial semi-construída tinha dois metros e cada fotografia demorou dez segundos a ser tirada. Estava por isso bem iluminada. A intensidade da luz era fraca, mas tinha tanto tempo de exposição que o foco ficava perfeito. E motores rodavam-na ligeiramente. Podem ver mais na página de Douglas Trumbull.
Outro comentário curioso feito por Arthur é que se repararem nos créditos aparecem pouquíssimos nomes de técnicos. Nem aparece o nome dele! Talvez estivessem uns cinquenta nomes (contei 31 no IMDb) enquanto actualmente são referidos centenas de artistas.
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