É bom ser mau. Quem é muito bom a ser mau é Gru, um vilão cheio de classe no roubo e noutras artes devidamente desapreciadas. Quando um ladrãozito de meia-tigela, e cabelo cortado à tigela, rouba uma pirâmide, Gru acha que chegou a hora de mostrar o que é roubar e aponta para o maior alvo visível: a Lua. O primeiro passo para o seu plano maléfico é obter um raio redutor e construir um foguetão. Como a sua reputação não basta para conseguir um empréstimo do banco, vai ter de mostrar serviço enfrentando Vector, o tal vilão da moda. Para isso é inclusivamente capaz de adoptar três meninas que manipulará para assaltar o esconderijo de Vector. Mas elas também o manipularão e farão ver que há mais na vida do que roubos e lutas.
Não fugindo ao que fazem todas as animações infantis, em "Despicable Me" temos uma personagem principal com falhas, muitas mais do que é habitual, temos um problema que pode ser resolvido se todos trabalharem em conjunto, e temos um vilão palerma para não dar trabalho a derrotar. O que ainda o distingue dos outros filmes é que aqui o herói é o vilão (como veremos dentro de dias na também animação "Megamind"). Gru tem carisma, tem estilo e tem falta de amor maternal. Terá sido isso que o levou a enveredar por maus caminhos? Apesar de tudo o que faz consegue ter a simpatia do público e do seu exército privado, os mínimos. Estas criaturinhas amarelas são um dos iscos que o filme nos esticou na campanha de marketing e no filme revelaram-se uma desilusão. Ainda tentam brincar com o 3D no genérico final, mas ficam muito aquém das expectativas. Outras criaturas que servem para conquistar o espectador são as três meninas órfãs que sonham ter a sorte da Annie do musical. Estas já se saem melhor dentro do estereótipo a que estão coladas.
O filme é muito previsível do início ao fim. Não há situações nem peripécias dignas de registo, os gags são raros, as personagens básicas… É um filme infantil que serve como entretenimento para os mais pequenos. Para os adultos pode ser um bocado mais difícil de passar, mas como este é daqueles que facilmente vendem DVD por terem a capa decorada com um berrante amarelo, com o tempo aprenderão a gostar.
Não fugindo ao que fazem todas as animações infantis, em "Despicable Me" temos uma personagem principal com falhas, muitas mais do que é habitual, temos um problema que pode ser resolvido se todos trabalharem em conjunto, e temos um vilão palerma para não dar trabalho a derrotar. O que ainda o distingue dos outros filmes é que aqui o herói é o vilão (como veremos dentro de dias na também animação "Megamind"). Gru tem carisma, tem estilo e tem falta de amor maternal. Terá sido isso que o levou a enveredar por maus caminhos? Apesar de tudo o que faz consegue ter a simpatia do público e do seu exército privado, os mínimos. Estas criaturinhas amarelas são um dos iscos que o filme nos esticou na campanha de marketing e no filme revelaram-se uma desilusão. Ainda tentam brincar com o 3D no genérico final, mas ficam muito aquém das expectativas. Outras criaturas que servem para conquistar o espectador são as três meninas órfãs que sonham ter a sorte da Annie do musical. Estas já se saem melhor dentro do estereótipo a que estão coladas.
O filme é muito previsível do início ao fim. Não há situações nem peripécias dignas de registo, os gags são raros, as personagens básicas… É um filme infantil que serve como entretenimento para os mais pequenos. Para os adultos pode ser um bocado mais difícil de passar, mas como este é daqueles que facilmente vendem DVD por terem a capa decorada com um berrante amarelo, com o tempo aprenderão a gostar.
Título Original: "Despicable Me" (EUA, 2010) Realização: Pierre Coffin, Chris Renaud Argumento: Ken Daurio, Sergio Pablos, Intérpretes: Steve Carell, Jason Segel, Russell Brand, Julie Andrews, Will Arnett, Miranda Cosgrove, Kristen Wiig Música: Heitor Pereira, Pharrell Williams Género: Animação, Comédia, Família Duração: 95\ min. Sítio Oficial: http://despicable.me/ |
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