Kim: We are Sex Bob-Omb! And we're here to watch Scott Pilgrim kick your teeth in! One-two-three-four!
Há filmes que nos passam ao lado. Há filmes que chocam connosco e nos deixam KO. Há filmes que nos avisam durante meses antes de passarem por nós e podemos entrar ou não. E há filmes que passam sem avisar e nos levam com eles numa viagem inesperada, deslumbrante e para além dos limites da imaginação. "Scott Pilgrim vs. the World" é um desses filmes.
Quando fui ver o filme sabia de que tratava. Um rapaz tinha de derrotar os ex-namorados de uma rapariga para poder namorar com ela. As imagens sugeriam um espectáculo visual, o elenco era convincente, até se podia perdoar um argumento mais fraquinho e um Michael Cera igual o habitual. Mas não foi isso que aconteceu. Os primeiros minutos são fiéis ao espírito dos comics onde a história nasceu, mas visualmente parecia uma aposta arriscada que correu mal. O som compensava. De repente aparece Ramona a patinar num sonho, a narrativa começa a saltitar e Scott perde o rumo. Confesso que achei que também o filme estava perdido, mas quando surge o primeiro ex... magia! Finalmente o verdadeiro filme surge diante dos meus olhos. Uma incrível aventura que combina BD, videojogos, música e cinema e personagens para todos os gostos. Se esses minutos iniciais são um desconsolo, a hora e meia que se segue é uma delícia e coloca "Scott Pilgrim vs. the World" num lugar cimeiro da comédia de 2010. Quando estrear vou estar na primeira sessão para rever o início sabendo o que me espera depois.
É dificil escolher o que é melhor no filme. As piadas constantes ao Canadá e ao cinema canadiano quando foi filmado lá? A irmã preocupada interpretada por Anna Kendrick (conhecida por fazer filmes da saga "Twilight" no ano em que é nomeada para Oscar por "Up In the Air") e o informador dela/esterótipo gay interpretado por Kieran Kulkin dez anos depois do seu último grande papel? A banda altamente improvável de Pilgrim cheia de semi-vedetas (Alison Pill, Mark Webber, Johnny Simmons) ou o bando de vedetas que são os ex-namorados Brandon Routh, Chris Evans e Jason Schwartzman? E porque não as ex-namoradas de Scott desde a anónima Ellen Wong à estrela televisiva Brie Larson? E que tal a banda sonora composta por Beck que pode ser descrita como...diferente?
Não, o melhor tem de estar em todos aqueles momentos de total desrespeito pelo realismo, que tornam o filme numa surpresa constante e nos injectam adrenalina suficiente para o rever em sessões consecutivas.
Michael Cera tem sido o mesmo em tantos filmes que até me custa dizer que nasceu para um papel específico, mas ele é Scott Pilgrim e mal posso esperar pelo resto da saga. Comédia, fantasia e acção não voltarão a ser os mesmos agora que o inacreditável foi feito em cinema.
Há filmes que nos passam ao lado. Há filmes que chocam connosco e nos deixam KO. Há filmes que nos avisam durante meses antes de passarem por nós e podemos entrar ou não. E há filmes que passam sem avisar e nos levam com eles numa viagem inesperada, deslumbrante e para além dos limites da imaginação. "Scott Pilgrim vs. the World" é um desses filmes.
Quando fui ver o filme sabia de que tratava. Um rapaz tinha de derrotar os ex-namorados de uma rapariga para poder namorar com ela. As imagens sugeriam um espectáculo visual, o elenco era convincente, até se podia perdoar um argumento mais fraquinho e um Michael Cera igual o habitual. Mas não foi isso que aconteceu. Os primeiros minutos são fiéis ao espírito dos comics onde a história nasceu, mas visualmente parecia uma aposta arriscada que correu mal. O som compensava. De repente aparece Ramona a patinar num sonho, a narrativa começa a saltitar e Scott perde o rumo. Confesso que achei que também o filme estava perdido, mas quando surge o primeiro ex... magia! Finalmente o verdadeiro filme surge diante dos meus olhos. Uma incrível aventura que combina BD, videojogos, música e cinema e personagens para todos os gostos. Se esses minutos iniciais são um desconsolo, a hora e meia que se segue é uma delícia e coloca "Scott Pilgrim vs. the World" num lugar cimeiro da comédia de 2010. Quando estrear vou estar na primeira sessão para rever o início sabendo o que me espera depois.
É dificil escolher o que é melhor no filme. As piadas constantes ao Canadá e ao cinema canadiano quando foi filmado lá? A irmã preocupada interpretada por Anna Kendrick (conhecida por fazer filmes da saga "Twilight" no ano em que é nomeada para Oscar por "Up In the Air") e o informador dela/esterótipo gay interpretado por Kieran Kulkin dez anos depois do seu último grande papel? A banda altamente improvável de Pilgrim cheia de semi-vedetas (Alison Pill, Mark Webber, Johnny Simmons) ou o bando de vedetas que são os ex-namorados Brandon Routh, Chris Evans e Jason Schwartzman? E porque não as ex-namoradas de Scott desde a anónima Ellen Wong à estrela televisiva Brie Larson? E que tal a banda sonora composta por Beck que pode ser descrita como...diferente?
Não, o melhor tem de estar em todos aqueles momentos de total desrespeito pelo realismo, que tornam o filme numa surpresa constante e nos injectam adrenalina suficiente para o rever em sessões consecutivas.
Michael Cera tem sido o mesmo em tantos filmes que até me custa dizer que nasceu para um papel específico, mas ele é Scott Pilgrim e mal posso esperar pelo resto da saga. Comédia, fantasia e acção não voltarão a ser os mesmos agora que o inacreditável foi feito em cinema.
Título Original: "Scott Pilgrim vs. the World" (Canadá, EUA, Reino Unido, 2010) Realização: Edgar Wright Argumento: Michael Bacall, Edgar Wright Intérpretes: Michael Cera, Mary Elizabeth Winstead, Kieran Culkin, Ellen Wong, Anna Kendrick, Chris Evans, Brandon Routh, Jason Schwartzman, Alison Pill, Mark Webber, Johnny Simmons, Brie Larson Música: Nigel Godrich Fotografia: Bill Pope Género: Acção, Aventura, Comédia, Fantasia Duração: 112 min. Sítio Oficial: http://www.scottpilgrimthemovie.com/ |
1 comentários:
Subscrevo totalmente!
Se estrear num cinema perto de mim, estou lá para rever!!
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