”Saw” por Nuno Reis
Ao fim de tantos filmes que “só o Fantasporto tem coragem de mostrar” e ainda mais antestreias europeias e mundiais, era chegada a hora de ser projectado um filme já divulgado por todo o mundo e esperado pelo público, “Saw”.
Dois homens acordam acorrentados em cantos opostos de uma sala com um cadáver entre eles. Após ouvirem as cassetes que encontram nos seus bolsos ficam a saber o que se passa: foram capturados por um psicopata que pretende ver um a matar o outro. Juntando as pistas deixadas encontrarão várias soluções para o seu problema só que essas incluem sujar muito as mãos e… cortar o próprio pé. Esse estranho método faz com que um dos prisioneiros descubra quem os prendeu ao se lembrar de um criminoso que induzia suicídios, para viver terão de sofrer tanto que o mais provável é morrerem de qualquer forma.Sendo essa a fórmula mágica por trás de “Cube” (se não saírem morrem, ao procurarem a saída morrem) o Fantasporto foi sem margem para dúvidas o local ideal para exibir “Saw”. A mentalidade deliciosamente perversa do assassino dá-lhe um lugar no top de vilões cinematográficos. Mortes originais, bastante acção e o criminoso mais improvável, aliados à simplicidade do desenrolar da história e a perfeita representação da condição do Homem como escravo da vida, fazem deste título a prioridade imediata para amantes de thrillers. O realizador James Wan é outro dos australianos que chegou à América para vencer, estreia-se com este incrível “Saw” e se aqui devia ter usado mais mortes, que o espectador descanse pois um segundo filme está já prometido e aí haverá muitas novas mortes.
Dois homens acordam acorrentados em cantos opostos de uma sala com um cadáver entre eles. Após ouvirem as cassetes que encontram nos seus bolsos ficam a saber o que se passa: foram capturados por um psicopata que pretende ver um a matar o outro. Juntando as pistas deixadas encontrarão várias soluções para o seu problema só que essas incluem sujar muito as mãos e… cortar o próprio pé. Esse estranho método faz com que um dos prisioneiros descubra quem os prendeu ao se lembrar de um criminoso que induzia suicídios, para viver terão de sofrer tanto que o mais provável é morrerem de qualquer forma.Sendo essa a fórmula mágica por trás de “Cube” (se não saírem morrem, ao procurarem a saída morrem) o Fantasporto foi sem margem para dúvidas o local ideal para exibir “Saw”. A mentalidade deliciosamente perversa do assassino dá-lhe um lugar no top de vilões cinematográficos. Mortes originais, bastante acção e o criminoso mais improvável, aliados à simplicidade do desenrolar da história e a perfeita representação da condição do Homem como escravo da vida, fazem deste título a prioridade imediata para amantes de thrillers. O realizador James Wan é outro dos australianos que chegou à América para vencer, estreia-se com este incrível “Saw” e se aqui devia ter usado mais mortes, que o espectador descanse pois um segundo filme está já prometido e aí haverá muitas novas mortes.