Não se metam com os clássicos
Ao longo dos anos o cinema de terror foi cativando o seu lugar na história do Cinema. Se em parte foi devido a grandes realizadores que ingressaram na arte por esse género, também foi por ter criado algumas das personagens mais memoráveis de sempre. Existem dúvidas quanto a qual será a maior figura do terror, mas Freddy Krueger está seguramente no pódio dos maiores. O século XXI já tinha visto um novo filme do carismático assassino onde enfrentava o também enorme Jason. Contrariando a razão para fazerem esse duelo (de certeza que foi porque alguém disse “ainda todos sabem quem são Freddy e Jason”) decidiram reiniciar a saga.
Assim do nada surge um filme que vai contar a história como se ninguém a soubesse. Alteram alguns factos e nomes mantendo apenas Nancy, um nome tão histórico como o de Freddy. Basicamente o que há em comum é que um grupo de jovens é perseguido em sonhos por um homem com o rosto queimado e lâminas em vez de dedos. Um a um sucumbem todos às suas garras deixando um rasto de sangue.
O argumento deste filme é incomparável ao original. A história simplista tem metade das ideias que o primeiro trouxe. A única coisa em que modernizou foi a pesquisa na Internet, mas as personagens por vezes parecem ser tão lentas a descobrir algo como se ainda fizessem a leitura de papel. Toda a situação de privação de sono e confusão entre realidade e sonho está razoável (mas exigia-se melhor) e a realização é fraquíssima, como quase tudo no filme. Há alguns elementos curiosos como a possível inocência de Freddy do novo crime por que foi acusado. Esse factor teria feito muito bem ao filme original, aqui actua como elemento único de salvação.
Como filme autónomo é fraquinho e previsível. Sozinho não criaria nenhum mito. Não se entende como autorizaram a sequela. O único motivo para isso é o lucro deste, mas isso não se repetirá.
Como remake as variações em elementos do terror são todas para pior, as novas ferramentas desiludem, mesmo Jackie Earl Haley não chega aos calcanhares de Robert Englund. A única morte interessante é a de Jesse, se bem que não seja original. Resumindo, é um grande tempo morto. A única forma de curar é indo depressa ver o original.
Ao longo dos anos o cinema de terror foi cativando o seu lugar na história do Cinema. Se em parte foi devido a grandes realizadores que ingressaram na arte por esse género, também foi por ter criado algumas das personagens mais memoráveis de sempre. Existem dúvidas quanto a qual será a maior figura do terror, mas Freddy Krueger está seguramente no pódio dos maiores. O século XXI já tinha visto um novo filme do carismático assassino onde enfrentava o também enorme Jason. Contrariando a razão para fazerem esse duelo (de certeza que foi porque alguém disse “ainda todos sabem quem são Freddy e Jason”) decidiram reiniciar a saga.
Assim do nada surge um filme que vai contar a história como se ninguém a soubesse. Alteram alguns factos e nomes mantendo apenas Nancy, um nome tão histórico como o de Freddy. Basicamente o que há em comum é que um grupo de jovens é perseguido em sonhos por um homem com o rosto queimado e lâminas em vez de dedos. Um a um sucumbem todos às suas garras deixando um rasto de sangue.
O argumento deste filme é incomparável ao original. A história simplista tem metade das ideias que o primeiro trouxe. A única coisa em que modernizou foi a pesquisa na Internet, mas as personagens por vezes parecem ser tão lentas a descobrir algo como se ainda fizessem a leitura de papel. Toda a situação de privação de sono e confusão entre realidade e sonho está razoável (mas exigia-se melhor) e a realização é fraquíssima, como quase tudo no filme. Há alguns elementos curiosos como a possível inocência de Freddy do novo crime por que foi acusado. Esse factor teria feito muito bem ao filme original, aqui actua como elemento único de salvação.
Como filme autónomo é fraquinho e previsível. Sozinho não criaria nenhum mito. Não se entende como autorizaram a sequela. O único motivo para isso é o lucro deste, mas isso não se repetirá.
Como remake as variações em elementos do terror são todas para pior, as novas ferramentas desiludem, mesmo Jackie Earl Haley não chega aos calcanhares de Robert Englund. A única morte interessante é a de Jesse, se bem que não seja original. Resumindo, é um grande tempo morto. A única forma de curar é indo depressa ver o original.
Título Original: "A Nightmare in Elm Street" (EUA, 2010) Realização: Samuel Bayer Argumento: Wesley Strick e Eric Heisserer (baseados no filme de Wes Craven) Intérpretes: Jackie Earle Haley, Kyle Gallner, Rooney Mara, Katie Cassidy, Thomas Dekker Música: Steve Jablonsky Fotografia: Jeff Cutter Género: Horror, Mistério, Thriller Duração: 95 min. Sítio Oficial: http://nightmareonelmstreet.warnerbros.com/ |
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