Quando os festivais fazem maratonas há sempre um lado positivo e outro negativo. O negativo é que por vezes somos obrigados a um visionamento total de 500 minutos apenas por causa um filme, estrategicamente colocado no final. O aspecto positivo é que por vezes no meio desse longo compasso de espera descobrimos pérolas que por si só não nos levariam a uma sala de cinema. Em Sitges este ano fiz apenas duas maratonas. Algumas eram compostas maioritariamente por filmes que já tinha visto pelo que me desculpei. A primeira, como foi referido noutra crítica, era com temática erótica e desisti às 4 da manhã. A segunda prometia thrillers poderosos e obriguei-me a ver até ao fim, mesmo que logo no primeiro tivesse Dane Cook e fosse realizador por um autor de videoclips…
Primeira parte da melhor maratona feita na edição 44 de Sitges, “Detention” vem provar que um castigo pode ser divertido. A melhor forma de apresentar a ideia base é dizendo que é uma homenagem/sátira à saga Scream. A principal diferença reside no facto de a comédia e as viagens no tempo também terem o seu lugar.
Logo ao arranque temos uma jovem gira e facilmente odiável a ser morta à facada por um vilão ridículo. Após essa introdução invulgar vamos conhecer as personagens que interessam. Como é habitual a história não se preocupa com os alunos populares, mas com os socialmente excluídos. Riley é a heroína e considera-se a segunda pessoa mais infeliz na história daquela escola. Até que percebe que é perseguida por um serial killer e tudo fará para o impedir. Só que as suas actividades extra-curriculares resultam numa suspensão. Fechada numa sala com todos são suspeitos de homicídio, terá de resolver o mistério para sobreviver.
Por norma o cinema americano define as regras pelas quais os outros se regem. Dizemos que um filme é normal quando as segue. Pois este não segue o padrão internacional e é claramente um filme apenas para o público americano, como se tivesse sido feito para TV local e não para o grupo Sony distribuir mundialmente. É uma experiência diferente, algures entre o cinema mainstream e o independente, mas falado numa língua estranha.
Tem como vantagem gozar com os filmes dentro dos filmes ao mesmo tempo que alerta os distribuidores para o facto de a pirataria ser mais rápida do que eles. Depois brinca com os paradoxos temporais e com os anacronismos resultantes. E finalmente, é muito divertido de assistir, especialmente pela falta de nexo.
Acabou por ser um dos felizes vencedores (talvez o mais surpreendente) em Sitges e talvez o seu futuro resida precisamente nos festivais e nas sessões da meia-noite. É que um filme aparentemente para adolescentes por vezes precisa de um público mais velho para ser devidamente apreciado.
Primeira parte da melhor maratona feita na edição 44 de Sitges, “Detention” vem provar que um castigo pode ser divertido. A melhor forma de apresentar a ideia base é dizendo que é uma homenagem/sátira à saga Scream. A principal diferença reside no facto de a comédia e as viagens no tempo também terem o seu lugar.
Logo ao arranque temos uma jovem gira e facilmente odiável a ser morta à facada por um vilão ridículo. Após essa introdução invulgar vamos conhecer as personagens que interessam. Como é habitual a história não se preocupa com os alunos populares, mas com os socialmente excluídos. Riley é a heroína e considera-se a segunda pessoa mais infeliz na história daquela escola. Até que percebe que é perseguida por um serial killer e tudo fará para o impedir. Só que as suas actividades extra-curriculares resultam numa suspensão. Fechada numa sala com todos são suspeitos de homicídio, terá de resolver o mistério para sobreviver.
Por norma o cinema americano define as regras pelas quais os outros se regem. Dizemos que um filme é normal quando as segue. Pois este não segue o padrão internacional e é claramente um filme apenas para o público americano, como se tivesse sido feito para TV local e não para o grupo Sony distribuir mundialmente. É uma experiência diferente, algures entre o cinema mainstream e o independente, mas falado numa língua estranha.
Tem como vantagem gozar com os filmes dentro dos filmes ao mesmo tempo que alerta os distribuidores para o facto de a pirataria ser mais rápida do que eles. Depois brinca com os paradoxos temporais e com os anacronismos resultantes. E finalmente, é muito divertido de assistir, especialmente pela falta de nexo.
Acabou por ser um dos felizes vencedores (talvez o mais surpreendente) em Sitges e talvez o seu futuro resida precisamente nos festivais e nas sessões da meia-noite. É que um filme aparentemente para adolescentes por vezes precisa de um público mais velho para ser devidamente apreciado.
Título Original: "Detention" (EUA, 2011) Realização: Joseph Kahn Argumento: Joseph Kahn, Mark Palermo Intérpretes: Shanley Caswell, Josh Hutcherson, Spencer Locke, Walter Perez, Dane Cook Música: Brain Mantia, Melissa Reese Fotografia: Christopher Probst Género: Comédia, Horror Duração: 88 min. |
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