O fenómeno pelo qual todos esperavam
No início dos tempos do cinema sonoro, o cinema pornográfico era um nicho muito bem sucedido. Com o passar dos anos foi ficando mal visto e chegou mesmo a ser considerado como algo marginal, quase clandestino. As salas dedicadas foram rareando, as produtoras caíram em declínio… Tudo isso pode ser visto em diversos títulos sobre o tema, porque o cinema comercial apesar de ter vergonha desse ramo, não o descura quando se trata de inventar temáticas arrojadas. Por exemplo “Boogie Nights”. Nem a abreviatura porn o tornou mais acessível.
Até que subitamente chegamos ao caso oposto. O sexo quase explícito do cinema erótico como blockbuster e excursões ao estrangeiro para o ver sempre que a censura proiba a entrada do filme. Aconteceu com “The Last Tango in Paris”, Emmanuelle” e agora com “3D Sex and Zen: Extreme Ecstasy”cujo conteúdo ousado o impede de ser exibido na China, mas tem feito furor entre os chineses que se deslocam à autónoma cidade de Hong Kong para o ver. Então no que consiste este êxito não-pornográfico que está a competir com o cinema tradicional?
Em primeiro lugar volto a frisar não é pornográfico. Pelo menos não daquele que celebriza o género. É uma comédia light, erótica e com algum soft porn, mas que não se recomenda para visionamento em família. A história centra-se em dois amigos que se zangam por uma mulher. Há ainda um príncipe com uma colecção de itens raros que inclui mulheres com dotes sexuais invulgares. Depois há um humor de nível baixo sobre pénis, cujo tamanho varia entre um centímetro e meio metro. Tudo muito ordinário e que só por tentar usar a espectacularidade tradicional de artes marciais e punhais voadores entretém.
O 3D está presente em coisas clássicas como esguichos de sangue, balas em direcção ao espectador, nada de muito elaborado. A tão aguardada cena de seios bamboleantes é uma imensa desilusão. Se retirarmos o erotismo mediano resta um drama sem grande nível e cujo humor não é ao gosto europeu. Quem o for ver ficará insatisfeito.
Uma nota divertida é que davam toalhetes à entrada do filme, mas eram para limpar os óculos 3D. E a pessoa ao meu lado adormeceu o que não é um bom sinal.
No início dos tempos do cinema sonoro, o cinema pornográfico era um nicho muito bem sucedido. Com o passar dos anos foi ficando mal visto e chegou mesmo a ser considerado como algo marginal, quase clandestino. As salas dedicadas foram rareando, as produtoras caíram em declínio… Tudo isso pode ser visto em diversos títulos sobre o tema, porque o cinema comercial apesar de ter vergonha desse ramo, não o descura quando se trata de inventar temáticas arrojadas. Por exemplo “Boogie Nights”. Nem a abreviatura porn o tornou mais acessível.
Até que subitamente chegamos ao caso oposto. O sexo quase explícito do cinema erótico como blockbuster e excursões ao estrangeiro para o ver sempre que a censura proiba a entrada do filme. Aconteceu com “The Last Tango in Paris”, Emmanuelle” e agora com “3D Sex and Zen: Extreme Ecstasy”cujo conteúdo ousado o impede de ser exibido na China, mas tem feito furor entre os chineses que se deslocam à autónoma cidade de Hong Kong para o ver. Então no que consiste este êxito não-pornográfico que está a competir com o cinema tradicional?
Em primeiro lugar volto a frisar não é pornográfico. Pelo menos não daquele que celebriza o género. É uma comédia light, erótica e com algum soft porn, mas que não se recomenda para visionamento em família. A história centra-se em dois amigos que se zangam por uma mulher. Há ainda um príncipe com uma colecção de itens raros que inclui mulheres com dotes sexuais invulgares. Depois há um humor de nível baixo sobre pénis, cujo tamanho varia entre um centímetro e meio metro. Tudo muito ordinário e que só por tentar usar a espectacularidade tradicional de artes marciais e punhais voadores entretém.
O 3D está presente em coisas clássicas como esguichos de sangue, balas em direcção ao espectador, nada de muito elaborado. A tão aguardada cena de seios bamboleantes é uma imensa desilusão. Se retirarmos o erotismo mediano resta um drama sem grande nível e cujo humor não é ao gosto europeu. Quem o for ver ficará insatisfeito.
Uma nota divertida é que davam toalhetes à entrada do filme, mas eram para limpar os óculos 3D. E a pessoa ao meu lado adormeceu o que não é um bom sinal.
Título Original: "3D rou pu tuan zhi ji le bao jian" (Hong Kong, 2011) Realização: Christopher Sun Lap Key Argumento: Stephen Siu, Mark Wu (adaptação do livro de Yu Li) Intérpretes: Hiro Hayama, Leni Lan, Saori Hara, Yukiko Suô, Vonnie Lui, Tony Ho, Kirt Kishita Música: Fotografia: Jimmy Wong Género: Drama Duração: 110 min. Sítio Oficial: http://www.3dsexzen.com/ |
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