Resumindo este dia do festival numa simples frase diria que até à uma da manhã houve pouco terror, depois foi sexo até às 4, e finalmente cocaína.
Chegar ao início da tarde de sábado faz com que todas as sessões do dia estejam esgotadas e se seja forçado a fazer apenas a parte social do festival. Por isso eram onze da noite, estava naquela que por dez dias é a capital mundial do cinema e ainda não tinha visto nenhum filme. A coisa mais fantástica que me aconteceu foi receber umas sementes de planta carnívora dadas pela SciFiWorld cuja camisola visto (hoje literalmente) e ter tirado uma foto com os realizadores de “Kalevet”, que este ano foram fotografados junto a, por exemplo, Robert De Niro e Elijah Hood. Se onze meses por ano nem sonho com isso, aqui tinha um travo a dia fraco.
Com o serão tudo melhorou: entrada VIP para a sessão das 22:45, esgotadíssima desde as 9 da manhã; visionamento em antestreia mundial de um trailer de “REC Genesis”; aplaudir a entrega do prémio Máquina do Tempo a Jaume Balagueró; assistir ao seu mais recente filme filme “Mientras Duermes” numa sala esgotadíssima de fãs do realizador. Sobre o filme poderão ler mais tarde na crítica de António Reis.
Depois dessa sessão vinha a terceira dimensão do cinema com “Brutal Relax” (vencedor do último Fantas) em 3D, o primeiro filme tridimensional pornográfico “3D Sex and Zen: Extreme Ecstasy”, e ainda a série softporn 2D “Femme Fatale” que está dividida por várias noites do festival. Quando me cansei do sexo às quatro da manhã (isto soa mal?) voltei ao hotel. As ruas desde o cinema até lá estavam silenciosas, mas a cinquenta metros do hotel um bar partilhava o clássico de Clapton “Cocaine”. A noite não poderia acabar de melhor forma.
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