Há monstros debaixo da cama
Numa sala repleta e ansiosa por aplaudir um dos seus directores mais acarinhados a antestreia nacional do filme foi antecedida pela entrega do prémio Máquina do Tempo que reconhece a importância de uma carreira ainda em ascensão.
A sessão foi ainda precedida pela estreia em sala do trailer "REC Genesis".
Depois dos sucessos de “REC” em parceria com Paco Plaza, Balagueró regressa a solo com um desconcertante filme intimista. Para um público ávido das emoções fortes que a dupla nos tinha proporcionado “Mientras Duermes” constituiu uma semi-decepção, situação algo injusta para um realizador que quer ter uma carreira fora do standard do terror que ele próprio criou. Para apreciar este filme o espectador tem de partir do pressuposto de que “REC” é passado e futuro. O presente é um thriller psicológico muito light, uma pequena história urbana.
Luis Tosar, o mais aclamado actor espanhol da actualidade, e com toda a justiça diga-se, constrói de forma laboriosa o seu duplo personagem. De dia é um sempre disponível porteiro de prédio, sempre pronto a ajudar os vizinhos, mesmo que isso interfira com a sua vida profissional, de noite tem uma vida misteriosa. Para alguém que nunca conseguiu ser feliz, o objectivo é sabotar a felicidade dos outros. Meticuloso na sua perversidade, a sua capacidade para espalhar o mal com um ar de inocente é o leit motiv de toda a narrativa.
A construção do ambiente inicia-se com uma exasperante lentidão, mas o desenlace acaba por salvar o filme. Será uma desilusão para os que identificam o título do filme com o programa de TV “Mientras Usted Duerme”, mas revela um dos grandes medos das sociedades actuais. Nem nos vizinhos se pode confiar.
Numa sala repleta e ansiosa por aplaudir um dos seus directores mais acarinhados a antestreia nacional do filme foi antecedida pela entrega do prémio Máquina do Tempo que reconhece a importância de uma carreira ainda em ascensão.
A sessão foi ainda precedida pela estreia em sala do trailer "REC Genesis".
Depois dos sucessos de “REC” em parceria com Paco Plaza, Balagueró regressa a solo com um desconcertante filme intimista. Para um público ávido das emoções fortes que a dupla nos tinha proporcionado “Mientras Duermes” constituiu uma semi-decepção, situação algo injusta para um realizador que quer ter uma carreira fora do standard do terror que ele próprio criou. Para apreciar este filme o espectador tem de partir do pressuposto de que “REC” é passado e futuro. O presente é um thriller psicológico muito light, uma pequena história urbana.
Luis Tosar, o mais aclamado actor espanhol da actualidade, e com toda a justiça diga-se, constrói de forma laboriosa o seu duplo personagem. De dia é um sempre disponível porteiro de prédio, sempre pronto a ajudar os vizinhos, mesmo que isso interfira com a sua vida profissional, de noite tem uma vida misteriosa. Para alguém que nunca conseguiu ser feliz, o objectivo é sabotar a felicidade dos outros. Meticuloso na sua perversidade, a sua capacidade para espalhar o mal com um ar de inocente é o leit motiv de toda a narrativa.
A construção do ambiente inicia-se com uma exasperante lentidão, mas o desenlace acaba por salvar o filme. Será uma desilusão para os que identificam o título do filme com o programa de TV “Mientras Usted Duerme”, mas revela um dos grandes medos das sociedades actuais. Nem nos vizinhos se pode confiar.
Título Original: "Mientras Duermes" (Espanha, 2011) Realização: Jaume Balagueró Argumento: Alberto Marini Intérpretes: LuisTosar, Marta Etura, Alberto San Juan, Petra Martínez, Iris Almeida Música: Lucas Vidal Fotografia: Pablo Rosso Género: Thriller Duração: 102 min. Sítio Oficial: http://www.mientrasduermeslapelicula.com/ |
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