Antigamente como se conseguia fazer um filme sem grande trabalho a convencer os produtores, indo passear por locais exóticos e ainda que escapasse às críticas do público? Fazendo um documentário que à partida não consegue lucro, leva a equipa de filmagem a sítios distantes e passa despercebido ao grande público. Só que depois de um filme sobre pinguins ter sido um sucesso mundial, começou-se a ter em atenção o género, especialmente quando o tema é tão fofo como pinguins.
Adoro pinguins e duvido que algo os supere, mas para o público em geral se há alguma coisa mais fofa do que pinguins são os bebés. Um documentário sobre bebés encheria as salas. Estando o dinheiro garantido e o público satisfeito. Falta a parte de ir passear... Escolhe-se um bebé de cada parte do mundo e vamos lá ver como é ser um bebé nos EUA, no Japão, na Mongólia e na Namíbia. Diferentes culturas, diferentes economias, diferentes estruturas familiares, mas sempre com uma criança adorável a fazer caretas para a câmara. A ideia era fenomenal, mas está tão mal aproveitada...
Em primeiro lugar é a estrutura. Começa por comparar situações semelhantes como o acompanhamento pré-natal, o nascimento e o transporte para casa. Depois muda completamente e mostra apenas momentos únicos que numa cultura são rotineiros e nenhuma outra tem. E finalmente percebe-se que a diferença não é culpa da cultura ou da sociedade, mas do nível económico da família. Toda a viagem á volta do mundo além de ser demasiado restritiva para a perspectiva global, só visita três continentes, é inútil.
Os animais que se cruzam com eles (gatos, galos, vacas, cabras) e as malandrices dos irmãos mais velhos, no fundo os pequenos imprevistos fora do guião, são o que se aproveita desta odisseia. Quando um documentário termina e não se aprendeu nada sobre o tema foi feito um péssimo trabalho.
Adoro pinguins e duvido que algo os supere, mas para o público em geral se há alguma coisa mais fofa do que pinguins são os bebés. Um documentário sobre bebés encheria as salas. Estando o dinheiro garantido e o público satisfeito. Falta a parte de ir passear... Escolhe-se um bebé de cada parte do mundo e vamos lá ver como é ser um bebé nos EUA, no Japão, na Mongólia e na Namíbia. Diferentes culturas, diferentes economias, diferentes estruturas familiares, mas sempre com uma criança adorável a fazer caretas para a câmara. A ideia era fenomenal, mas está tão mal aproveitada...
Em primeiro lugar é a estrutura. Começa por comparar situações semelhantes como o acompanhamento pré-natal, o nascimento e o transporte para casa. Depois muda completamente e mostra apenas momentos únicos que numa cultura são rotineiros e nenhuma outra tem. E finalmente percebe-se que a diferença não é culpa da cultura ou da sociedade, mas do nível económico da família. Toda a viagem á volta do mundo além de ser demasiado restritiva para a perspectiva global, só visita três continentes, é inútil.
Os animais que se cruzam com eles (gatos, galos, vacas, cabras) e as malandrices dos irmãos mais velhos, no fundo os pequenos imprevistos fora do guião, são o que se aproveita desta odisseia. Quando um documentário termina e não se aprendeu nada sobre o tema foi feito um péssimo trabalho.
Título Original: "Babies" (França, 2010) Realização: Thomas Balmès Argumento: Alain Chabat, Thomas Balmès Intérpretes: Bayar, Hattie, Mari, Ponijao Música: Bruno Coulais Fotografia: Jérôme Alméras, Steeven Petitteville Género: Documentário Duração: 79 min. Sítio Oficial: http://www.focusfeatures.com/focusfeatures/film/babies/ |
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