Tim está a caminho de uma bela promoção. Para o conseguir só terá de agradar ao chefe e arranjar um imbecil para levar ao jantar de palermas que os directores organizam semanalmente. Incapaz de fazer isso a um ser humano - e por não conhecer nenhum imbecil - está desanimado e sabe que vai falhar o único requisito para ser importante: a capacidade de se rir dos outros. Até que o destino lhe atira para os pés/rodas do carro um funcionário das finanças que faz dioramas com ratos embalsamados. Mais do que o idiota da semana, ele é capaz de ter encontrado o maior idiota de sempre!
Quando se fala de remakes estado-unidenses, seja de filmes europeus, asiáticos ou sul-americanos, a primeira coisa em que penso é em ir ver a versão original e esquecer o novo. Em "Dinner for Schmucks" é um pouco diferente. Não iam fazer uma mera dobragem, teriam de adaptar o tema de forma a encaixar uma peça de teatro numa comédia ao gosto americano. E realmente fugiu ao gémeo francês, sem no entanto cortar todos os laços. Os argumentistas pegaram nas ideias base - jantar de idiotas, taxidermista, dor de costas e ficarem uma noite juntos - mas foram muito além disso em matéria de humor.
A elevada taxa de idiotas reunida no jantar prova a riqueza do drama americano. Steve Carell duela em idiotice contra os actores Zach Galifianakis e Chris O'Dowd e o ventriloquista Jeff Dunham, sem referir outros rostos conhecidos, mas de menor calibre. Por muito que a fita se esforce em cair no ridículo, há sempre alguém a garantir que tudo corre pelo melhor e mesmo numa situação de completa ausência de conteúdo pelo menos o humor não sairá prejudicado.
Quero com isso dizer que não é um filme que se veja em busca de qualidade de escrita, pela realização talentosa ou pela capacidade de apontar falhas na sociedade. Isto é um filme para rir. É pena que todo o resto da fita seja uma grande parte má. Exepto os momentos com ratinhos que são ternurentos e quase lamechas.
Quando se fala de remakes estado-unidenses, seja de filmes europeus, asiáticos ou sul-americanos, a primeira coisa em que penso é em ir ver a versão original e esquecer o novo. Em "Dinner for Schmucks" é um pouco diferente. Não iam fazer uma mera dobragem, teriam de adaptar o tema de forma a encaixar uma peça de teatro numa comédia ao gosto americano. E realmente fugiu ao gémeo francês, sem no entanto cortar todos os laços. Os argumentistas pegaram nas ideias base - jantar de idiotas, taxidermista, dor de costas e ficarem uma noite juntos - mas foram muito além disso em matéria de humor.
A elevada taxa de idiotas reunida no jantar prova a riqueza do drama americano. Steve Carell duela em idiotice contra os actores Zach Galifianakis e Chris O'Dowd e o ventriloquista Jeff Dunham, sem referir outros rostos conhecidos, mas de menor calibre. Por muito que a fita se esforce em cair no ridículo, há sempre alguém a garantir que tudo corre pelo melhor e mesmo numa situação de completa ausência de conteúdo pelo menos o humor não sairá prejudicado.
Quero com isso dizer que não é um filme que se veja em busca de qualidade de escrita, pela realização talentosa ou pela capacidade de apontar falhas na sociedade. Isto é um filme para rir. É pena que todo o resto da fita seja uma grande parte má. Exepto os momentos com ratinhos que são ternurentos e quase lamechas.
Título Original: "Dinner For Schmucks" (EUA, 2010) Realização: Jay Roach Argumento: David Guion, Michael Handelman (baseados no filme de Francis Veber "Le Diner de Cons") Intérpretes: Steve Carrell, Paul Rudd, Zach Galifianakis, Lucy Punch, Bruce Greenwood Música: Theodore Shapiro Fotografia: Jim Denault Género: Comédia Duração: 114 min. Sítio Oficial: http://www.dinnerforschmucks.com/ |
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