Depois de um auspicioso primeiro filme que serviu de cartão de visita da saga para os desconhecedores dos livros, o resto da trilogia atingiu o estatuto de blockbuster, filme de culto ou como quiserem chamar. O que é certo é que tem dos fãs mais devotados da história do cinema, os seus actores tornaram-se ídolos de milhões do dia para a noite - especialmente à noite por causa do problema com o sol – e os filmes seguintes foram recordistas de bilheteira desde o primeiro dia.
Em "Twilight" a pálida Bella apaixona-se por um vampiro vegetariano que lhe quer sugar o pouco sangue. Parece que todos a querem beber porque depressa vampiros nómadas começam a rondar a pacata vila, mas a draculeana família Cullen defende eficazmente o seu território de caça e o mais recente membro da família. Neste segundo capítulo para melhorar as coisas, e perdoem-me mas esta informação já não é spoiler para ninguém, juntam lobisomens aos vampiros. Edward, o vampiro, quase causa a morte dela e decide sair de cena de forma trágica, deixando o caminho aberto para o licantropo Jacob que já tinha aparecido no primeiro episódio. Com um dilema emocional causado pelo amor de dois não-homens, Bella tem ainda de enfrentar a realeza vampírica em Itália e ser a fiel depositária auto-nomeada dos segredos da fantástica tribo Quileute.
Este é o defeito das pseudo-trilogias. Quando o primeiro fascículo é introdutório e o terceiro tem um combate épico, o segundo raramente serve para mais do que uma transição. Não li os livros em versão original, e confesso que detesto a tradução portuguesa, mas a história é viciante e foi lendo "Lua Nova" que me maravilhei com a táctica utilizada para representar a passagem dos meses em que nada importava. No filme aguardava esse momento e a cena é aceitável, mas depois do filme terminado também parece ser o que teve de melhor... Esta película nada mais é do que um longo desfilar de novas personagens (na maioria bons actores), péssimos efeitos digitais e situações timidamente ligadas entre si. Se não fosse pelos actores nem pareceria da mesma saga. Claro que o fantasma Edward tornava a narrativa um desafio, mas também era um dos detalhes que podia ajudar a fazer um grande filme. Assim não foi grande, foi apenas demorado.
Já chega de tentar fazer um filme de terror light, um romance e um filme para miúdos num só. É preciso tomar um rumo e como o quarto filme não é para gente pequena já podiam ter deixado a novela para trás. A mudança de realizador foi um fracasso e apenas a vontade de ver como tudo "acabava" me levou a ver a terceira parte. Será melhor?
Em "Twilight" a pálida Bella apaixona-se por um vampiro vegetariano que lhe quer sugar o pouco sangue. Parece que todos a querem beber porque depressa vampiros nómadas começam a rondar a pacata vila, mas a draculeana família Cullen defende eficazmente o seu território de caça e o mais recente membro da família. Neste segundo capítulo para melhorar as coisas, e perdoem-me mas esta informação já não é spoiler para ninguém, juntam lobisomens aos vampiros. Edward, o vampiro, quase causa a morte dela e decide sair de cena de forma trágica, deixando o caminho aberto para o licantropo Jacob que já tinha aparecido no primeiro episódio. Com um dilema emocional causado pelo amor de dois não-homens, Bella tem ainda de enfrentar a realeza vampírica em Itália e ser a fiel depositária auto-nomeada dos segredos da fantástica tribo Quileute.
Este é o defeito das pseudo-trilogias. Quando o primeiro fascículo é introdutório e o terceiro tem um combate épico, o segundo raramente serve para mais do que uma transição. Não li os livros em versão original, e confesso que detesto a tradução portuguesa, mas a história é viciante e foi lendo "Lua Nova" que me maravilhei com a táctica utilizada para representar a passagem dos meses em que nada importava. No filme aguardava esse momento e a cena é aceitável, mas depois do filme terminado também parece ser o que teve de melhor... Esta película nada mais é do que um longo desfilar de novas personagens (na maioria bons actores), péssimos efeitos digitais e situações timidamente ligadas entre si. Se não fosse pelos actores nem pareceria da mesma saga. Claro que o fantasma Edward tornava a narrativa um desafio, mas também era um dos detalhes que podia ajudar a fazer um grande filme. Assim não foi grande, foi apenas demorado.
Já chega de tentar fazer um filme de terror light, um romance e um filme para miúdos num só. É preciso tomar um rumo e como o quarto filme não é para gente pequena já podiam ter deixado a novela para trás. A mudança de realizador foi um fracasso e apenas a vontade de ver como tudo "acabava" me levou a ver a terceira parte. Será melhor?
Título Original: "New Moon" (EUA, 2009) Realização: Chris Weitz Argumento: Melissa Rosenberg (baseaada no livro de Stephanie Meyer) Intérpretes: Kristen Stewart, Taylor Lautner, Robert Pattinson, Billy Burke, Anna Kendrick, Ashley Greene Música: Alexandre Desplat Fotografia: Javier Aguirresarobe Género: Drama, Fantasia, Romance Duração: 130 min. Sítio Oficial: http://www.newmoonthemovie.com/ |
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