Para fechar o ciclo de filmes franceses desta semana, nada como uma produção Luc Besson com Jean Reno. Símbolos maiores do que se faz no país, devem ser sempre tidos em conta nestas compilações. Besson talvez se dispensasse já que através da Europa Corp produz quase tudo o que se filma em França, mas Jean Reno há quantos anos não era protagonista de algo que chegasse cá?
Em "22 Balas" Reno é Charly Matteï. O apelido que soa a um verbo no pretérito perfeito do indicativo é esclarecedor: ele matou, assim como outros crimes, mas deixou-se disso, agora está reformado e quer passar tempo com a família. Só que alguém não acredita nele e certifica-se que Charly não incomodará da única forma possível, matando-o. Para matar alguém 22 balas deviam chegar, mas o máximo que conseguem é feri-lo gravemente. Até que descobre quem foi e aí fica furioso. Partirá numa luta individual, e só com o braço esquerdo utilizável, para um massacre contra um exército que tem muitos menos valores morais do que o protagonista.
O tema do filme é a família. Seja a biológica, os amigos de infância ou o gangue formado. Charly tem como principal preocupação manter a família segura, como segunda respeitar os inocentes e como terceira vingar-se precisamente dos homens que o tentaram matar. Há demasiadas histórias perdidas pelo meio como a da polícia que o quer deter, quer vingar o marido e tem problemas com a autoridade e com o álcool. Também há personagens inúteis como a filha de Charly que apenas existe porque o realizador queria ter a filha num filme pela quarta vez. O filme sem esses artifícios seria apenas perseguições, tiros, espancamentos e honra. Também seria uma boa mistura, mas diluída sabe melhor.
Três anos depois da saga "Taxi" Marselha volta a ser palco dos grandes crimes. Além de um Reno que ainda se mexe bem para a idade, destacaria a interpretação de Jean-Pierre Darroussin e com alguma reserva a de Kad Merad. Só é de lamentar que haja tantos intermediários a espaçar os confrontos do trio.
A acção desenrola-se com bom ritmo. O herói apesar de fazer lembrar obviamente aqueles filmes de samurais com um só braço é bastante humano - grande cena no arame farpado - e isso dá-lhe credibilidade. O filme não traz nada de novo ao cinema europeu, ainda à espera de outro "Taken", mas proporciona alguns bons momentos.
Em "22 Balas" Reno é Charly Matteï. O apelido que soa a um verbo no pretérito perfeito do indicativo é esclarecedor: ele matou, assim como outros crimes, mas deixou-se disso, agora está reformado e quer passar tempo com a família. Só que alguém não acredita nele e certifica-se que Charly não incomodará da única forma possível, matando-o. Para matar alguém 22 balas deviam chegar, mas o máximo que conseguem é feri-lo gravemente. Até que descobre quem foi e aí fica furioso. Partirá numa luta individual, e só com o braço esquerdo utilizável, para um massacre contra um exército que tem muitos menos valores morais do que o protagonista.
O tema do filme é a família. Seja a biológica, os amigos de infância ou o gangue formado. Charly tem como principal preocupação manter a família segura, como segunda respeitar os inocentes e como terceira vingar-se precisamente dos homens que o tentaram matar. Há demasiadas histórias perdidas pelo meio como a da polícia que o quer deter, quer vingar o marido e tem problemas com a autoridade e com o álcool. Também há personagens inúteis como a filha de Charly que apenas existe porque o realizador queria ter a filha num filme pela quarta vez. O filme sem esses artifícios seria apenas perseguições, tiros, espancamentos e honra. Também seria uma boa mistura, mas diluída sabe melhor.
Três anos depois da saga "Taxi" Marselha volta a ser palco dos grandes crimes. Além de um Reno que ainda se mexe bem para a idade, destacaria a interpretação de Jean-Pierre Darroussin e com alguma reserva a de Kad Merad. Só é de lamentar que haja tantos intermediários a espaçar os confrontos do trio.
A acção desenrola-se com bom ritmo. O herói apesar de fazer lembrar obviamente aqueles filmes de samurais com um só braço é bastante humano - grande cena no arame farpado - e isso dá-lhe credibilidade. O filme não traz nada de novo ao cinema europeu, ainda à espera de outro "Taken", mas proporciona alguns bons momentos.
Título Original: "L'Immortel" (França, 2010) Realização: Richard Berry Argumento: Richard Berry, Alexandre de La Patellière, Mathieu Delaporte, Eric Assous, Franz-Olivier Giesbert Intérpretes: Jean Reno, Marina Foïs, Jean-Pierre Darroussin, Kad Merad, Música: Klaus Badelt Fotografia: Thomas Hardmeier Género: Acção, Crime, Thriller Duração: 117 min. Sítio Oficial: http://www.limmortel-2010.com/ |
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