Estamos numa época em que tudo é alterado. Valores que se tomavam como básicos da sociedade são repensados. Apesar disso, ainda há quem diga que o amor é para ser vivido a dois. Em "L'Amour, c'est Mieux à Deux" estamos perante uma história bastante tradicional de amor entre um homem e uma mulher, só que aqui o romance francês internacionaliza-se.
Desde "Les Poupées Russes" que esperava por um novo exemplar desta vaga em que os franceses espalham o que fazem melhor do que os outros: romances com o equilíbrio certo entre fantasia, drama e comédia. Neste trabalho da dupla (inédita) Dominique Farrugia e Arnaud Lemort temos tudo isso com toques de filme americano. Michel sonha que a mulher dos seus sonhos lhe cairá do céu num cenário idílico de romance. Vincent pelo contrário é apologista da táctica "atirar a tudo o que se mexa de saias". Os dois amigos vão passar ao lado do amor por serem teimosos nesses pontos e o filme é sobre como podem ajudar-se mutuamente a corrigir isso ao som de música pop americana.
Filme sem originalidade, tem nos instantes de humor surreal os pontos altos. A história parece mais do mesmo que o país nos tem dado em grandes quantidades nos últimos anos e apenas o toque a vulgar filme romântico americano marca a diferença. O mesmo se aplica se pensarmos como filme americano com cheirinho de filme francês. Tenta inovar como por exemplo com o advogado que nunca vai a casa e tem um filho sueco (mais uma vez a internacionalização), mas não desenvolve como devia.
De forma franca este filme francês vale especialmente e quase unicamente pela interpretações dos sete actores que o ocupam. Sejam os desconhecidos Manu Payet e Virginie Efira, fenomenais, sejam actores habitualmente menosprezados como Annelise Hesme, até Clovis Cornillac que tinha desapontado como Astérix nos Olímpicos está bem. Nos secundários também se tem oportunidade de ver alguns (infelizmente poucos) bons momentos de Laurent Lafitte, Shirley Bousquet, Laurence Arné e especialmente Sophie Vouzelaud, que partilha com a irmã em tela o lugar de actriz revelação.
Serve como desculpa para ir com a cara-metade o cinema. Talvez chegue a dar o mote para conversas mais sérias sobre a relação, mas nada mais. Ideal para ver neste período de habituais férias.
Desde "Les Poupées Russes" que esperava por um novo exemplar desta vaga em que os franceses espalham o que fazem melhor do que os outros: romances com o equilíbrio certo entre fantasia, drama e comédia. Neste trabalho da dupla (inédita) Dominique Farrugia e Arnaud Lemort temos tudo isso com toques de filme americano. Michel sonha que a mulher dos seus sonhos lhe cairá do céu num cenário idílico de romance. Vincent pelo contrário é apologista da táctica "atirar a tudo o que se mexa de saias". Os dois amigos vão passar ao lado do amor por serem teimosos nesses pontos e o filme é sobre como podem ajudar-se mutuamente a corrigir isso ao som de música pop americana.
Filme sem originalidade, tem nos instantes de humor surreal os pontos altos. A história parece mais do mesmo que o país nos tem dado em grandes quantidades nos últimos anos e apenas o toque a vulgar filme romântico americano marca a diferença. O mesmo se aplica se pensarmos como filme americano com cheirinho de filme francês. Tenta inovar como por exemplo com o advogado que nunca vai a casa e tem um filho sueco (mais uma vez a internacionalização), mas não desenvolve como devia.
De forma franca este filme francês vale especialmente e quase unicamente pela interpretações dos sete actores que o ocupam. Sejam os desconhecidos Manu Payet e Virginie Efira, fenomenais, sejam actores habitualmente menosprezados como Annelise Hesme, até Clovis Cornillac que tinha desapontado como Astérix nos Olímpicos está bem. Nos secundários também se tem oportunidade de ver alguns (infelizmente poucos) bons momentos de Laurent Lafitte, Shirley Bousquet, Laurence Arné e especialmente Sophie Vouzelaud, que partilha com a irmã em tela o lugar de actriz revelação.
Serve como desculpa para ir com a cara-metade o cinema. Talvez chegue a dar o mote para conversas mais sérias sobre a relação, mas nada mais. Ideal para ver neste período de habituais férias.
Título Original: "L'amour, c'est mieux à deux " (França, 2010) Realização: Dominique Farrugia, Arnaud Lemort Argumento: Franck Dubosc Intérpretes: Clovis Cornillac, Virginie Efira, Manu Payet, Annelise Hesme, Laurence Arné, Shirley Bousquet, Sophie Vouzelaud Fotografia: Eric Guichard Género: Comédia, Romance Duração: 100 min. Sítio Oficial: http://www.studiocanal.com/tous-nos-films/films-comedie/cid13013/l-amour-c-est-mieux-a-deux.html |
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