Enquanto se discute o que Zack Snyder e os irmãos Nolan farão com o novo filme do Super-Homem, há quem se pergunte como teria sido a sequela de Bryan Singer... Ora o site IESB apresenta-nos a última versão (mas não a final) de um argumento que foi rejeitado demasiado cedo.
Recordemos onde o primeiro filme nos deixou.
"The Man of Steel" começa uns anos depois dos eventos de "Superman Returns". Kal-El faz o seu trabalho como sempre, Lois Lane educa o filho de ambos e o mundo acostumou-se a ter o Super-Homem por perto.
A ideia-base liga-se ao primeiro filme e ao desejo de regressar a Krypton. O Super-Homem pergunta-se se será realmente o sobrevivente, o último Filho de Krypton.
A ilha criada por Lex Luthor com os cristais roubados da Fortaleza da Solidão e que o Super-Homem atirou para o espaço, continuou a crescer até se tornar uma esfera quase perfeita. É agora uma espécie de lua em órbita. Este novo satélite além de servir para os humanos se distrairem com mais um satélite, também atraiu atenções de outra galáxia.
Uma gigantesca nave entra na órbita terrestre e o Super-Homem voa ao seu encontro para avaliar o risco do visitante e dar as boas-vindas em nome do planeta. O recém-chegado é também um sobrevivente Kryptoniano que viajava pelas galáxias em busca de sinais da tecnologia Kryptoniana, o que acabou por encontrar nesse novo satélite.
Kal-El começa a mostrar o planeta ao seu novo companheiro, um planeta cheio de problemas como doenças, fome, criminalidade e nações em guerra. O visitante pergunta porque, com o poder que tem, ainda não fez nada para corrigir a situação. Porque não acabou com a fome, as doenças ou a guerra?
O Super-Homem explica que pelas instruções que lhe deixaram não está autorizado a interferir no destino da Humanidade, mas o outro discorda. Com tantos poderes são obrigados a interferir. Demonstra-o impedindo uma guerra entre dois países de terceiro mundo. Como? Destruindo os seus exércitos.
Declara ao mundo que não tolerará mais guerras nem a destruição do planeta. Ele exige um mundo livre de guerras e ameaça quem se opuser a essa filosofia. Os principais países aplaudem essa ideia e todos concordam a bem ou a mal com uma paz mundial imediata. Em troca ele promete partilhar tecnologia para combater a fome e a doença. Quase todo o mundo rejubila e a oposição desaparece depressa por pressão humana ou kryptoniana.
O Super-Homem é agora um pária. O mundo vê nele alguém que podia ter feito o mesmo há muitos anos, mas preferiu deixá-los a sofrer e colher os louros pelo pouco que fazia.
Desconfiado, visita novamente a nave onde descobre centenas de corpos idênticos ao do novo salvador, clones em suspensão. Investigando no computador, sensível ao toque dos kryptonianos, descobre que o visitante se chama Brainiac e é uma forma de inteligência artificial que tem estado em evolução desde a destruição do planeta. Tem viajado de planeta em planeta, descobrindo tecnologias, e quando estão quase perfeitos destrói-os e passa para o seguinte.
Quando descobre que foi Brainiac o responsável pela destruição de Krypton tenta avisar os líderes mundiais, mas é confrontado por Brainiac. Batalha épica e tal, quando destrói o inimigo eis que surge outro igual para tomar o seu lugar. O computador tem de ser destruído. Parte para a nave, mais uma batalha épica, e destrói todos os clones. Quando o computador ia ser desligado permanentemente envia os comandos mentais para o único corpo Kryptoniano que não lhe opõe resistência: Jason White.
Isso causa o envelhecimento da criança, que se torna mais um Brainiac adulto. O Super-Homem vai ter de enfrentar o seu próprio filho. O combate não é muito justo porque Kal-El já teve muitas batalhas nesse dia e além disso está a evitar magoar o filho. Até que tem de tomar a decisão mais dolorosa da vida e, numa referência bíblica, matar o seu filho para salvar a Humanidade.
O primeiro filme não foi mau, mas este podia ter sido algo bem poderoso. Com alguns ajustes e muito espectáculo visual, seria capaz de superar facilmente ao original. É contra este "filme-fantasma" que o projecto de Snyder vai lutar. as expectativas estavam altas, mas assim ficam com um patamar mínimo bem elevado.
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