O traidor tornado herói
A Guerra Fria foi um período muito conturbado para a Europa. O velho continente serviu de palco a imensas movimentações clandestinas e a verdadeira dimensão da guerra de informação nunca será revelada. A Noruega em particular ficou chocada com um caso que envolvia um dos seus melhores agentes, Arne Treholt, a soldo do inimigo russo. Tendo este reino nórdico como hino uma música de nome “Sim, nós amamos este país” é fácil de concluir que esse acto chocante não foi encarado de ânimo leve. Como a melhor forma de superar os traumas é enfrentá-los, eis a forma escolhida para se rirem do que aconteceu.
Nesta versão ficcionada dos factos, Treholt é o homem em quem o rei deposita máxima confiança e o comandante de um grupo secreto de guerreiros ninja de elite. Numa ilha longe dos olhares dos comuns mortais, treinam-se constantemente para o confronto contra uma força militar que comete actos terroristas contra os países aliados para despertar o nacionalismo. Treholt sabe que andam todos atrás dele por isso vai reunir uma equipa com os melhores para a derradeira missão. E preparar o seu sucessor para a eventualidade de falhar e precisar de uma segunda linha. Só que neste mundo de espiões e ninjas nada e ninguém é o que parece.
Os filmes de espiões começam a abusar da comédia. Percebe-se a intenção de ridicularizar esta situação desconfortável/humilhante, mas para os estrangeiros a personagem Treholt não tem carisma inato e por isso o filme deveria esforçar-se em conquistá-los. A base tem algumas semelhanças com a dos Thunderbirds (excepto pelo seus escudos feng shui) e nota-se alguma influência da série, até porque foi captado com uma fotografia estilo anos 80, só que tudo depende do humor, e isso deixa muito a desejar. As piadas são todas do ridículo, não se preocupa com a construção de um fio condutor, orgulha-se de causar confusão... e com um twist mal amalhado acha que fica tudo resolvido.
É uma homenagem ao cinema série Z dos 80. Se viesse efectivamente dessa altura talvez parecesse melhor, mas fazer um filme fraco só porque sim não é boa política em época alguma. A ser visto por quem precisar de nostalgia.
A Guerra Fria foi um período muito conturbado para a Europa. O velho continente serviu de palco a imensas movimentações clandestinas e a verdadeira dimensão da guerra de informação nunca será revelada. A Noruega em particular ficou chocada com um caso que envolvia um dos seus melhores agentes, Arne Treholt, a soldo do inimigo russo. Tendo este reino nórdico como hino uma música de nome “Sim, nós amamos este país” é fácil de concluir que esse acto chocante não foi encarado de ânimo leve. Como a melhor forma de superar os traumas é enfrentá-los, eis a forma escolhida para se rirem do que aconteceu.
Nesta versão ficcionada dos factos, Treholt é o homem em quem o rei deposita máxima confiança e o comandante de um grupo secreto de guerreiros ninja de elite. Numa ilha longe dos olhares dos comuns mortais, treinam-se constantemente para o confronto contra uma força militar que comete actos terroristas contra os países aliados para despertar o nacionalismo. Treholt sabe que andam todos atrás dele por isso vai reunir uma equipa com os melhores para a derradeira missão. E preparar o seu sucessor para a eventualidade de falhar e precisar de uma segunda linha. Só que neste mundo de espiões e ninjas nada e ninguém é o que parece.
Os filmes de espiões começam a abusar da comédia. Percebe-se a intenção de ridicularizar esta situação desconfortável/humilhante, mas para os estrangeiros a personagem Treholt não tem carisma inato e por isso o filme deveria esforçar-se em conquistá-los. A base tem algumas semelhanças com a dos Thunderbirds (excepto pelo seus escudos feng shui) e nota-se alguma influência da série, até porque foi captado com uma fotografia estilo anos 80, só que tudo depende do humor, e isso deixa muito a desejar. As piadas são todas do ridículo, não se preocupa com a construção de um fio condutor, orgulha-se de causar confusão... e com um twist mal amalhado acha que fica tudo resolvido.
É uma homenagem ao cinema série Z dos 80. Se viesse efectivamente dessa altura talvez parecesse melhor, mas fazer um filme fraco só porque sim não é boa política em época alguma. A ser visto por quem precisar de nostalgia.
Título Original: "Kommandør Treholt & ninjatroppen" (Noruega, 2010) Realização: Thomas Cappelen Malling Argumento: Thomas Cappelen Malling Intérpretes: Mads Ousdal, Jon Øigarden, Trond-Viggo Torgersen, Linn Stokke, Øyvind Venstad Kjeksrud Música: Gaute Tønder Fotografia: Trond Høines Género: Acção, Comédia Duração: 77 min. Sítio Oficial: http://www.ninjatroppen.no/ |
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