Não recomendado a pessoas sensíveis
O dinheiro pode não comprar segurança, mas compra uma moradia num condomínio seguro. Pelo menos foi isso que uma família pensou quando se mudou para um luxuoso condomínio madrileno. Na primeira Marta e Jaime querem um jantar em família para festejar a casa nova, enquanto a filha Isa quer sair para se divertir como noutro dia qualquer. Subitamente o vidro é quebrado e três assaltantes invadem a casa. A família é manietada e Jaime é levado por um dos sequestradores para levantar todo o dinheiro possível. Enquanto isso as mulheres terão de lidar com os outros dois.
Estes dois jogos de nervos em paralelo vão fazer as vítimas desesperar e os criminosos vão ficando nervosos. Acrescentando ainda uma pequena barreira linguística (tornou-se moda o criminoso ser de Leste), são seis pessoas que não se aguentarão muito mais.
A cada ano três milhões de domicílios europeus são invadidos, por vezes com violência para com os habitantes. É por isso que este terror do real tem estado tão em voga no cinema (basta pensar em “Eden Lake”, “The Disappearance of Alice Creed”, “Cherry Tree Lane”). Porque é fácil fazer algo assustador sem ser criativo, e porque se for real o espectador não tem como escapar ao medo. Não há a desculpa “isto é só um filme” porque não é. Algures está a acontecer o mesmo e não é preciso ser um psicopata saído do cinema para maltratar muitos inocentes.
Em “Secuestrados” o thriller está sempre presente. A narrativa tem uns momentos aborrecidos, mas para compensar os momentos fracos, os pontos fortes são dos bem gritantes. Nenhum memorável, mas alguns bem desfrutáveis e o som encarrega-se de dar a atmosfera adequada.
Nestes 85 minutos Vivas raramente tenta inovar, aplicando uma receita fácil numa história aterrorizadora. Por exemplo, o momento em split screen, acompanhando interior e exterior, é um dos pontos altos que o filme tem. O problema é que espectadores regulares da série “24” devem estar fartos disso.
O filme tem apenas seis personagens constantes e outras quatro de situação. Nota-se que se baseiam em estereótipos o que é uma pena. A excepção é a personagem discreta de Manuela Vellés, tanto é uma adolescente revoltada, como está em pânico ou em choque. Demoramos a reparar nela e quando finalmente tem a nossa atenção... acabou.
O dinheiro pode não comprar segurança, mas compra uma moradia num condomínio seguro. Pelo menos foi isso que uma família pensou quando se mudou para um luxuoso condomínio madrileno. Na primeira Marta e Jaime querem um jantar em família para festejar a casa nova, enquanto a filha Isa quer sair para se divertir como noutro dia qualquer. Subitamente o vidro é quebrado e três assaltantes invadem a casa. A família é manietada e Jaime é levado por um dos sequestradores para levantar todo o dinheiro possível. Enquanto isso as mulheres terão de lidar com os outros dois.
Estes dois jogos de nervos em paralelo vão fazer as vítimas desesperar e os criminosos vão ficando nervosos. Acrescentando ainda uma pequena barreira linguística (tornou-se moda o criminoso ser de Leste), são seis pessoas que não se aguentarão muito mais.
A cada ano três milhões de domicílios europeus são invadidos, por vezes com violência para com os habitantes. É por isso que este terror do real tem estado tão em voga no cinema (basta pensar em “Eden Lake”, “The Disappearance of Alice Creed”, “Cherry Tree Lane”). Porque é fácil fazer algo assustador sem ser criativo, e porque se for real o espectador não tem como escapar ao medo. Não há a desculpa “isto é só um filme” porque não é. Algures está a acontecer o mesmo e não é preciso ser um psicopata saído do cinema para maltratar muitos inocentes.
Em “Secuestrados” o thriller está sempre presente. A narrativa tem uns momentos aborrecidos, mas para compensar os momentos fracos, os pontos fortes são dos bem gritantes. Nenhum memorável, mas alguns bem desfrutáveis e o som encarrega-se de dar a atmosfera adequada.
Nestes 85 minutos Vivas raramente tenta inovar, aplicando uma receita fácil numa história aterrorizadora. Por exemplo, o momento em split screen, acompanhando interior e exterior, é um dos pontos altos que o filme tem. O problema é que espectadores regulares da série “24” devem estar fartos disso.
O filme tem apenas seis personagens constantes e outras quatro de situação. Nota-se que se baseiam em estereótipos o que é uma pena. A excepção é a personagem discreta de Manuela Vellés, tanto é uma adolescente revoltada, como está em pânico ou em choque. Demoramos a reparar nela e quando finalmente tem a nossa atenção... acabou.
Título Original: "Secuestrados" (Espanha, 2010) Realização: Miguel Angél Vivas Argumento: Javiar Garcia, Miguel Angél Vivas Intérpretes: Fernando Cayo, Ana Wagener, Manuela Vellés, Dritan Biba, Guillermo Barrientos, Martijn Kuiper Música: Sergio Moure Fotografia: Pedro J. Márquez Género: Thriller, Horror Duração: 85 min. Sítio Oficial: http://www.kingrecords.co.jp/spain/ |
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