Sondra Pransky: You are a cynical crapehanger who always see the glass half-empty!
Sid Waterman: No, you're wrong. I see the glass half full, but of poison.
Por uns momentos Woody Allen deixou de procurar um substituto. Deixou de tentar transformar os outros actores nele. Por algum tempo rendeu-se - como todos os seus fãs - a Scarlett Johansson e deixou-a ser o filme. Muitos terão achado um exagero. Numa série de quatro filmes por três vezes recorreu a esta musa. E dos três este foi o menos aplaudido, mas ainda assim consegue ser muito convincente.
Sondra é uma aspirante a jornalista muito crédula. Num truque de magia - temática recorrente - entra em contacto com um jornalista morto que lhe revela a identidade do assassino do Tarot, o serial killer do momento. Desejosa de investigar para se afirmar profissionalmente, Sondra arrasta o ilusionista consigo numa história inventada de riqueza petrólífera para se aproximar do aristocrata acusado. À medida que se aproxima do suspeito Sondra vai-se apaixonando e nunca consegue as provas necessárias. Pode ser que o fantasma esteja enganado? Será que já nem se pode confiar num fantasma?
É um filme com muito humor, que supera facilmente o que vinha a ser feito nessa área. A mudança de ares foi uma boa ajuda e mesmo a repetição da fórmula do filme anterior “americana em Londres apaixona-se por aristocrata” vista sob o olhar do fantástico e da comédia ganha outro sabor. Tal como foi provado em “Melinda and Melinda” uma qualquer história pode ser uma comédia ou um drama, só depende de como se conta.
Quanto ao papel de Allen faz lembrar muitos anteriores, mas como veio após um interregno (e só em 2012 voltará à frente das câmaras) não parece repetitivo. O desempenho de Johansson com diálogos de Allen é surpreendente. Revela uma faceta de comediante até então subaproveitada e que mesmo depois ninguém soube usar. O maior problema de se ser um sex symbol é que todos nos acham engraçados ser que isso seja verdade, e quando é, ignoram. Prestando atenção aos diálogos Sondra é da personagens mais inteligentes que a actriz já fez, e ainda por cima fica bem em fato-de-banho.
Sid Waterman: No, you're wrong. I see the glass half full, but of poison.
Por uns momentos Woody Allen deixou de procurar um substituto. Deixou de tentar transformar os outros actores nele. Por algum tempo rendeu-se - como todos os seus fãs - a Scarlett Johansson e deixou-a ser o filme. Muitos terão achado um exagero. Numa série de quatro filmes por três vezes recorreu a esta musa. E dos três este foi o menos aplaudido, mas ainda assim consegue ser muito convincente.
Sondra é uma aspirante a jornalista muito crédula. Num truque de magia - temática recorrente - entra em contacto com um jornalista morto que lhe revela a identidade do assassino do Tarot, o serial killer do momento. Desejosa de investigar para se afirmar profissionalmente, Sondra arrasta o ilusionista consigo numa história inventada de riqueza petrólífera para se aproximar do aristocrata acusado. À medida que se aproxima do suspeito Sondra vai-se apaixonando e nunca consegue as provas necessárias. Pode ser que o fantasma esteja enganado? Será que já nem se pode confiar num fantasma?
É um filme com muito humor, que supera facilmente o que vinha a ser feito nessa área. A mudança de ares foi uma boa ajuda e mesmo a repetição da fórmula do filme anterior “americana em Londres apaixona-se por aristocrata” vista sob o olhar do fantástico e da comédia ganha outro sabor. Tal como foi provado em “Melinda and Melinda” uma qualquer história pode ser uma comédia ou um drama, só depende de como se conta.
Quanto ao papel de Allen faz lembrar muitos anteriores, mas como veio após um interregno (e só em 2012 voltará à frente das câmaras) não parece repetitivo. O desempenho de Johansson com diálogos de Allen é surpreendente. Revela uma faceta de comediante até então subaproveitada e que mesmo depois ninguém soube usar. O maior problema de se ser um sex symbol é que todos nos acham engraçados ser que isso seja verdade, e quando é, ignoram. Prestando atenção aos diálogos Sondra é da personagens mais inteligentes que a actriz já fez, e ainda por cima fica bem em fato-de-banho.
Título Original: "Scoop" (EUA, Reino Unido, 2006) Realização: Woody Allen Argumento: Woody Allen Intérpretes: Scarlett Johansson, Woody Allen, Hugh Jackman, Ian McShane Fotografia: Remi Adefarasin Género: Comédia, Fantasia, Mistério, Romance Duração: 96 min. Sítio Oficial: http://www.tfmdistribution.com/scoop/ |
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